Na sua maioria as dioceses em Portugal deram início à fase
diocesana do Sínodo dos Bispos este domingo e uma palavra comum se encontra
nas reflexões dos responsáveis: um apelo à participação de todos ecoa para que
a escuta, o encontro e o discernimento aconteça entre uma expressiva maioria. Por uma conversão da
Igreja marcada por “clericalismo”, como reconhecer
D. António Marto, ou por uma conversão necessária perante o pouco testemunho
de “clérigos e leigos”, indicada
por D. António Augusto de Azevedo, o apelo a que as vozes discordantes,
reflexivas, interessadas, magoadas, distanciadas, participantes – todas se
façam ouvir. D. Manuel Linda pede
que o processo sinodal tenha início com um exame de consciência, feito por
pastores - «Cheiram a ovelhas?» e por leigos «conhecem o vosso pastor?» D. Nuno Brás diz que
todas as vozes
são insubstituíveis e indispensáveis, e o bispo de Aveiro convida a conjugar
as palavras «encontro», «escuta» e discernimento. Hoje, ao procurar o
portal de informação da Agência ECCLESIA, vai encontrar mais palavras dos
Bispos em Portugal sobre o início de um processo «imparável»,
assim indica padre Paulo Terroso, membro da Comissão da Comunicação do
Sínodo. “O que está aqui em
causa, de uma forma muito simples, é: ou queremos e vivemos numa Igreja
clerical – que não é essa a Igreja que o Espírito de Deus quer – ou então uma
Igreja sinodal, onde todos, leigos, padres e bispos, caminham em conjunto”. Neste domingo chegou a notícia da entrega da Ordem da
Liberdade, ainda que a título póstumo, a Alfredo
Bruto da Costa. “Eu entrego à
família, aquilo que Portugal pediu para que entregasse que é a Ordem da
Liberdade. Porque uma forma de viver a profecia é viver a libertação da
pobreza. Ele transformou isso num desígnio nacional”, afirmou Marcelo Rebelo
de Sousa na cerimónia de apresentação do livro ‘«Que fizeste do teu irmão?»
Um olhar de fé sobre a pobreza no mundo’. Uma nota ainda para condenação
do Papa aos atentados que, na última semana, provocaram “muitos mortos e
feridos” na Noruega, Afeganistão e Inglaterra. “Manifesto a minha
proximidade aos familiares das vítimas e peço, por favor, que se abandone o
caminho da violência, que é sempre um caminho perdedor e representa uma
derrota para todos. Lembremo-nos de que a violência gera sempre violência”,
disse Francisco, após a recitação da oração do ângelus. Mas há mais para ver,
ler e ouvir no portal de informação da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
dia! |
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