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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Uma palavra se repete: Participação!

Na sua maioria as dioceses em Portugal deram início à fase diocesana do Sínodo dos Bispos este domingo e uma palavra comum se encontra nas reflexões dos responsáveis: um apelo à participação de todos ecoa para que a escuta, o encontro e o discernimento aconteça entre uma expressiva maioria.

Por uma conversão da Igreja marcada por “clericalismo”, como reconhecer D. António Marto, ou por uma conversão necessária perante o pouco testemunho de “clérigos e leigos”, indicada por D. António Augusto de Azevedo, o apelo a que as vozes discordantes, reflexivas, interessadas, magoadas, distanciadas, participantes – todas se façam ouvir.

D. Manuel Linda pede que o processo sinodal tenha início com um exame de consciência, feito por pastores - «Cheiram a ovelhas?» e por leigos «conhecem o vosso pastor?»

D. Nuno Brás diz que todas as vozes são insubstituíveis e indispensáveis, e o bispo de Aveiro convida a conjugar as palavras «encontro», «escuta» e discernimento.

Hoje, ao procurar o portal de informação da Agência ECCLESIA, vai encontrar mais palavras dos Bispos em Portugal sobre o início de um processo «imparável», assim indica padre Paulo Terroso, membro da Comissão da Comunicação do Sínodo.

“O que está aqui em causa, de uma forma muito simples, é: ou queremos e vivemos numa Igreja clerical – que não é essa a Igreja que o Espírito de Deus quer – ou então uma Igreja sinodal, onde todos, leigos, padres e bispos, caminham em conjunto”.

Neste domingo chegou a notícia da entrega da Ordem da Liberdade, ainda que a título póstumo, a Alfredo Bruto da Costa.

“Eu entrego à família, aquilo que Portugal pediu para que entregasse que é a Ordem da Liberdade. Porque uma forma de viver a profecia é viver a libertação da pobreza. Ele transformou isso num desígnio nacional”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia de apresentação do livro ‘«Que fizeste do teu irmão?» Um olhar de fé sobre a pobreza no mundo’.

Uma nota ainda para condenação do Papa aos atentados que, na última semana, provocaram “muitos mortos e feridos” na Noruega, Afeganistão e Inglaterra.

“Manifesto a minha proximidade aos familiares das vítimas e peço, por favor, que se abandone o caminho da violência, que é sempre um caminho perdedor e representa uma derrota para todos. Lembremo-nos de que a violência gera sempre violência”, disse Francisco, após a recitação da oração do ângelus.

Mas há mais para ver, ler e ouvir no portal de informação da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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