Um mar de velas em Fátima voltou a arder na noite e na manhã de outubro, com o regresso dos peregrinos ao santuário para a peregrinação internacional aniversária do 12 e 13. O cardeal Sérgio da
Rocha, presidente da peregrinação, lembrou na Cova da Iria os que “mais
sofrem” com a pandemia
de Covid-19, animando os peregrinos à oração, à “presença amiga e
solidariedade”. “Trazemos as orações
de todos ao altar do Senhor, confiantes na intercessão materna de Nossa
Senhora de Fátima, rezando pelos que mais sofrem as consequências da
pandemia, os enfermos, os pobres, as famílias enlutadas e todos os que se
encontram mais fragilizados”, disse o arcebispo de Salvador da Bahia e primaz
do Brasil, no recinto de oração do Santuário de Fátima. Já na noite
de 12, o cardeal brasileiro tinha deixado um pedido: «As mãos que se erguem
em oração confiante devem ser também mãos que se estendem na caridade para
com o próximo mais sofredor». O cardeal D. António
Marto afirmou que o Santuário e os seus peregrinos foram “exemplares”
no cumprimento das regras sanitárias, no último ano e meio, marcado pela
Covid-19. D. António Marto
recordou a peregrinação do 13 de maio de 2020, num recinto vazio de
peregrinos, durante o primeiro confinamento provocado pela Covid-19, na qual
deixou a promessa de que todos iriam voltar à Cova da Iria. “Hoje, devo dizer:
vós queridos peregrinos, respondestes à chamada de modo admirável”, afirmou,
saudando e agradecendo à multidão pelo seu “testemunho de fé”. Também a aparição de
13 de outubro, foi evocada
pelo Papa Francisco, no Vaticano, onde convidou os católicos à recitação
diária do terço. “Que a Bem-aventurada
Virgem Maria, de que hoje recordamos as aparições em Fátima, nos guie pelo
caminho da contínua conversão e penitência para ir ao encontro de Cristo, sol
de justiça. Que a sua luz nos liberte de todo o mal e disperse as trevas
deste mundo”, disse, no final da audiência pública semanal. O Papa condenou
ainda, durante a audiência geral das quartas-feiras, o uso da violência
na história da evangelização, lamentando a falta de respeito por várias
culturas, ao longo da história. “Quantos erros foram
cometidos na história da evangelização ao querer impor apenas um modelo
cultural! Por vezes, nem sequer renunciaram à violência a fim de fazer
prevalecer o próprio ponto de vista. Pensemos nas guerras”, referiu, no
Auditório Paulo VI. Do Vaticano chegou
ainda a notícia da abertura do caminho que pode levar à beatificação
do Papa João Paulo I (1912-1978),uma vez que o Papa Francisco reconheceu um
milagre atribuído à sua intercessão. Francisco aprovou a
publicação do decreto com este reconhecimento, um passo decisivo para que
Albino Luciani seja declarado beato, onde é reconhecida a cura reconhecida
como milagre aconteceu na Argentina, em Buenos Aires, há cerca de dez anos,
de uma “menina, agora com quase vinte anos”, curada em “circunstâncias
extraordinárias de problemas neurológicos muito graves”. Depois do início do Sínodo
dos Bispos, no Vaticano, as Igrejas locais organizam
as celebração que darão início ao processo de reflexão, pedido pelo Papa
Francisco, e que até 2023, quer envolver todos. Isso mesmo assinalou
o bispo de Viseu
que convida “com alegria” toda a diocese e todo o povo de Deus a viver o início
do processo sinodal apontando a um “caminho inovador, inclusivo e
aglutinador”. “O sínodo deve servir
para chamar, aproximar, cativar, clarificar, instruir, formar,
consciencializar e colocar a todos na mesma estrada, a olhar na mesma
direção, com o mesmo objetivo, com o horizonte do maior bem e a salvação de
todos”, explica D. António Luciano, numa carta à diocese. Mas há mais para ler,
ver e ouvir no portal de informação da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
dia! |
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