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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Um mar de velas voltou a Fátima

Um mar de velas em Fátima voltou a arder na noite e na manhã de outubro, com o regresso dos peregrinos ao santuário para a peregrinação internacional aniversária do 12 e 13.

O cardeal Sérgio da Rocha, presidente da peregrinação, lembrou na Cova da Iria os que “mais sofrem” com a pandemia de Covid-19, animando os peregrinos à oração, à “presença amiga e solidariedade”.

“Trazemos as orações de todos ao altar do Senhor, confiantes na intercessão materna de Nossa Senhora de Fátima, rezando pelos que mais sofrem as consequências da pandemia, os enfermos, os pobres, as famílias enlutadas e todos os que se encontram mais fragilizados”, disse o arcebispo de Salvador da Bahia e primaz do Brasil, no recinto de oração do Santuário de Fátima.

Já na noite de 12, o cardeal brasileiro tinha deixado um pedido: «As mãos que se erguem em oração confiante devem ser também mãos que se estendem na caridade para com o próximo mais sofredor».

O cardeal D. António Marto afirmou que o Santuário e os seus peregrinos foram “exemplares” no cumprimento das regras sanitárias, no último ano e meio, marcado pela Covid-19.

D. António Marto recordou a peregrinação do 13 de maio de 2020, num recinto vazio de peregrinos, durante o primeiro confinamento provocado pela Covid-19, na qual deixou a promessa de que todos iriam voltar à Cova da Iria.

“Hoje, devo dizer: vós queridos peregrinos, respondestes à chamada de modo admirável”, afirmou, saudando e agradecendo à multidão pelo seu “testemunho de fé”.

Também a aparição de 13 de outubro, foi evocada pelo Papa Francisco, no Vaticano, onde convidou os católicos à recitação diária do terço.

“Que a Bem-aventurada Virgem Maria, de que hoje recordamos as aparições em Fátima, nos guie pelo caminho da contínua conversão e penitência para ir ao encontro de Cristo, sol de justiça. Que a sua luz nos liberte de todo o mal e disperse as trevas deste mundo”, disse, no final da audiência pública semanal.

O Papa condenou ainda, durante a audiência geral das quartas-feiras, o uso da violência na história da evangelização, lamentando a falta de respeito por várias culturas, ao longo da história.

“Quantos erros foram cometidos na história da evangelização ao querer impor apenas um modelo cultural! Por vezes, nem sequer renunciaram à violência a fim de fazer prevalecer o próprio ponto de vista. Pensemos nas guerras”, referiu, no Auditório Paulo VI.

Do Vaticano chegou ainda a notícia da abertura do caminho que pode levar à beatificação do Papa João Paulo I (1912-1978),uma vez que o Papa Francisco reconheceu um milagre atribuído à sua intercessão.

Francisco aprovou a publicação do decreto com este reconhecimento, um passo decisivo para que Albino Luciani seja declarado beato, onde é reconhecida a cura reconhecida como milagre aconteceu na Argentina, em Buenos Aires, há cerca de dez anos, de uma “menina, agora com quase vinte anos”, curada em “circunstâncias extraordinárias de problemas neurológicos muito graves”.

Depois do início do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, as Igrejas locais organizam as celebração que darão início ao processo de reflexão, pedido pelo Papa Francisco, e que até 2023, quer envolver todos.

Isso mesmo assinalou o bispo de Viseu que convida “com alegria” toda a diocese e todo o povo de Deus a viver o início do processo sinodal apontando a um “caminho inovador, inclusivo e aglutinador”.

“O sínodo deve servir para chamar, aproximar, cativar, clarificar, instruir, formar, consciencializar e colocar a todos na mesma estrada, a olhar na mesma direção, com o mesmo objetivo, com o horizonte do maior bem e a salvação de todos”, explica D. António Luciano, numa carta à diocese.

Mas há mais para ler, ver e ouvir no portal de informação da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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