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terça-feira, 13 de abril de 2021

Responsabilidade e Solidariedade

Olá, bom dia.

A começar mais esta jornada, deixo-lhe os principais títulos que marcam a página da Agência Ecclesia com destaque para o início da Assembleia Plenária do episcopado em Portugal, novamente em moldes singulares entre o online e a presença física de alguns bispos, em Fátima.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) disse que a Igreja Católica teve uma atitude de “responsabilidade” e “solidariedade” perante a crise provocada pela Covid-19 no país.

D. José Ornelas, bispo de Setúbal, falava na abertura da 200.ª Assembleia Plenária da CEP, sublinhando que as comunidades católicas quiseram ser, no último ano, “espaço promotor de responsabilidade, solidariedade e esperança, próxima dos mais atingidos por esta crise que atinge o mundo inteiro, em diálogo com as autoridades competentes e fiéis ao Evangelho”, particularmente nas situações de “maior sofrimento e fragilidade”.

Demos início a uma semana na companhia da presidente da Cáritas Portuguesa a quem desafiamos a olhar para o trabalho de cuidado que a instituição de ação social da Igreja presta, a partir da ótica da Misericórdia. Rita Valadas olha para as histórias que a sua profissão lhe trouxe, envolvidas em inúmeras pessoas, e em cada pessoa reconhece a «bênção de conhecimento e de caminho». A conferir a cada dia pelas 17h no portal ou a cada noite, pelas 22h45, na Antena 1.

Ainda em tempo de pandemia, o Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa divulgou os resultados de 1400 inquéritos a sobre o impacto dos confinamentos, referindo que a pandemia “não abalou significativamente a fé” dos católicos.

“A pandemia não abalou significativamente a fé, pelo contrário, foi um alicerce importante para ajudar as famílias, adolescentes e catequistas a ultrapassar as dificuldades”, indicam os responsáveis pela leitura desta consulta, partilhada no domingo, durante a Assembleia Diocesana de Catequistas, que decorreu online.

Os dados foram apresentados por Patrícia Dias, investigadora da Universidade Católica Portuguesa (UCP), que realçou que a catequese presencial é preferida pela maioria das crianças e adolescentes (65,1%), por considerarem importante “o contacto com os pares e com o catequista e por terem mais dificuldades em acompanhar a partir de casa”.

Durante os meses de pandemia, 95,2% dos grupos inquiridos no Patriarcado de Lisboa tiveram catequese online; os inquéritos mostram que os catequistas desenvolveram competências digitais, mas “teriam beneficiado de um apoio mais organizado por parte das paróquias”.

Viramos ainda a nossa atenção para Moçambique, hoje a partir da experiência de três anos da irmã Mónica da Rocha, que se encontra em Lichinga, Moçambique, e nos explica que aquela zona tem recebido centenas de deslocados. A religiosa descreve a “intensidade da violência e do desespero das populações, que faz com que os deslocados estejam “no centro das preocupações”.

A religiosa fala dos “sem voz”, que são “as vítimas, os que morrem decapitados, os que, apesar de conseguirem fugir, perderam a família, os seus bens”, os que agora, “apesar das promessas não encontram ajudas nem apoios para recomeçar”.

“’Até quando?’ Até quando e quantas mais pessoas precisam de morrer e fugir para que se coloque fim a estes conflitos armados e a população possa recomeçar do zero reconstruindo o destruído?”, questiona a irmã Mónica da Rocha.

A terminar deixo-lhe o testemunho da irmã Cristina Isabel Quirino fez este domingo os seus votos temporários nas Clarissas de Monte Real, assumindo que a sua decisão implica “seguir em contramão” do mundo. 

Já sabe que encontra mais para ler, ver e ouvir no portal de notícias da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá? Até já!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      




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