Olá, bom dia. A começar mais esta jornada,
deixo-lhe os principais títulos que marcam a página da Agência Ecclesia com
destaque para o início da Assembleia Plenária do episcopado em Portugal,
novamente em moldes singulares entre o online e a presença física de alguns
bispos, em Fátima. O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) disse
que a Igreja Católica teve uma atitude de “responsabilidade” e
“solidariedade” perante a crise provocada pela Covid-19 no país. D. José Ornelas, bispo de Setúbal,
falava na abertura da 200.ª Assembleia Plenária da CEP, sublinhando que as
comunidades católicas quiseram ser, no último ano, “espaço promotor de
responsabilidade, solidariedade e esperança, próxima dos mais atingidos por
esta crise que atinge o mundo inteiro, em diálogo com as autoridades
competentes e fiéis ao Evangelho”, particularmente nas situações de “maior
sofrimento e fragilidade”. Demos início a uma semana na
companhia da presidente da Cáritas Portuguesa a quem desafiamos a olhar para
o trabalho de cuidado que a instituição de ação social da Igreja presta, a
partir da ótica da Misericórdia. Rita Valadas olha
para as histórias que a sua profissão lhe trouxe, envolvidas em inúmeras
pessoas, e em cada pessoa reconhece a «bênção de conhecimento e de caminho».
A conferir a cada dia pelas 17h no portal ou a cada noite, pelas 22h45, na
Antena 1. Ainda em tempo de pandemia, o
Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa divulgou os resultados de 1400
inquéritos a sobre o impacto
dos confinamentos, referindo que a pandemia “não abalou significativamente a
fé” dos católicos. “A pandemia não abalou significativamente
a fé, pelo contrário, foi um alicerce importante para ajudar as famílias,
adolescentes e catequistas a ultrapassar as dificuldades”, indicam os
responsáveis pela leitura desta consulta, partilhada no domingo, durante a
Assembleia Diocesana de Catequistas, que decorreu online. Os dados foram apresentados por
Patrícia Dias, investigadora da Universidade Católica Portuguesa (UCP), que
realçou que a catequese presencial é preferida pela maioria das crianças e
adolescentes (65,1%), por considerarem importante “o contacto com os pares e
com o catequista e por terem mais dificuldades em acompanhar a partir de
casa”. Durante os meses de pandemia,
95,2% dos grupos inquiridos no Patriarcado de Lisboa tiveram catequese
online; os inquéritos mostram que os catequistas desenvolveram competências
digitais, mas “teriam beneficiado de um apoio mais organizado por parte das
paróquias”. Viramos ainda a nossa atenção para Moçambique,
hoje a partir da experiência de três anos da irmã Mónica da Rocha, que se
encontra em Lichinga, Moçambique, e nos explica que aquela zona tem recebido
centenas de deslocados. A religiosa descreve a “intensidade da violência e do
desespero das populações, que faz com que os deslocados estejam “no centro
das preocupações”. A religiosa fala dos “sem voz”,
que são “as vítimas, os que morrem decapitados, os que, apesar de conseguirem
fugir, perderam a família, os seus bens”, os que agora, “apesar das promessas
não encontram ajudas nem apoios para recomeçar”. “’Até quando?’ Até quando e
quantas mais pessoas precisam de morrer e fugir para que se coloque fim a
estes conflitos armados e a população possa recomeçar do zero reconstruindo o
destruído?”, questiona a irmã Mónica da Rocha. A terminar deixo-lhe o testemunho
da irmã Cristina Isabel Quirino fez este domingo os seus votos temporários
nas Clarissas de Monte Real, assumindo que a sua decisão implica “seguir em
contramão” do mundo. Já sabe que encontra mais para
ler, ver e ouvir no portal de notícias da Agência Ecclesia. Encontramo-nos
lá? Até já! |
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