Na celebração da Paixão, D. João Marcos referiu-se à «certeza» da morte, lembrando que «não é o fim»
“Somos seres mais conscientes da fragilidade da nossa existência, e isso deve ajudar-nos a ser humildes e magnânimos nos nossos relacionamentos com o próximo”, afirmou D. João Marcos.
“A morte já não é o fim inexorável da existência humana. Ele passou, realizou a Páscoa. Para nós passarmos com Ele, precisamos de O seguir, precisamos de dar os passos necessários. Ele é o Caminho. Sigamo-l’O, pondo os nossos pés nas Suas pegadas”, afirmou
O bispo de Beja referiu-se à necessidade de imitar as “obras de Cristo”, as “mesmas obras do Pai”, que “faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos” e convida a perdoar “não apenas sete vezes, mas sempre”.
“Esta é a justiça da Cruz que Jesus praticou e nos manda praticar”, disse D. João Marcos.
O bispo de Beja lembrou que entre a tarde de Quinta-feira Santa e a Vigília Pascal a Igreja Católica vive “vazio litúrgico” que é um convite à interioridade que e a repensar a vida de todos “iluminados pela boa notícia da Páscoa de Jesus”.
Na homilia da Celebração da Paixão, em Sexta-feira Santa, D. João Marcos lembrou que “neste dia, Jesus passou deste mundo para o Pai, e, na Sua Cruz, abriu para toda a humanidade, as portas da Vida Eterna”.
“Na Sua morte venceu a nossa morte. A morte já não é o fim inexorável da existência humana. Ele passou, realizou a Páscoa”, sublinhou
O bispo de Beja lembrou que para realizar Páscoa, como Jesus, é necessário “dar os passos necessários” e “Ele é o Caminho”.
“Sigamo-l’O, pondo os nossos pés nas Suas pegadas”, afirmou.
A Igreja Católica evoca hoje, Sexta-feira Santa, a morte de Jesus, num dia em que não celebram a Missa, mas uma cerimónia com a apresentação e adoração da cruz.
PR
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