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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Quaresma: Bispo de Beja apela à generosidade para ajudar «os pobres das paróquias»

Fev 17, 2021 - 15:32

«Fazer participantes dos nossos dons os irmãos necessitados é uma prática de caridade» – D. João Marcos

Beja, 17 fev 2021 (Ecclesia) – O bispo de Beja convida as comunidades católicas, na sua mensagem para a Quaresma, a ajudar “os pobres das paróquias da diocese” e apela à generosidade com quem passa necessidades.

“Não sejais indiferentes à situação angustiosa de tantos e tantas que estão passando necessidades, e contribuí também para as vossas comunidades paroquiais que, neste tempo sem celebrações, veem muito reduzidas as somas dos peditórios”, escreve D. João Marcos, num texto enviado hoje à Agência ECCLESIA.

A Quaresma é um tempo de 40 dias que se inicia hoje, com a celebração das Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência.

O bispo de Beja adianta que aquilo que se poupar com o jejum deve ser entregue, “por esmola, aos pobres e necessitados”.

“Dar esmola, fazer participantes dos nossos dons os irmãos necessitados é uma prática de caridade”, acrescenta D. João Marcos, que destinou a renúncia quaresmal deste ano a “ajudar os pobres das paróquias da diocese”.

“Sede generosos”, apela.

Segundo o bispo de Beja, não se deve confundir a caridade cristã com a “virtude humana da solidariedade”, e explica aos diocesanos que é bom serem solidários, estarem “firmes ao lado daqueles que precisam e ajudá-los”.

“Mas a caridade de Cristo, o amarmo-nos uns aos outros como Ele nos amou leva-nos muito mais longe, leva-nos a dar a vida por aqueles que amamos”, acrescenta.

D. João Marcos começa a sua mensagem a lembrar que a pandemia continua a ceifar “milhares de vidas” e muitos daqueles que iniciaram o ano 2021 “já partiram”.

“Materialmente falando, a vida é um tempo situado entre a conceção e a morte. Pode durar alguns dias ou muitos anos, mas começa e acaba. Por isso ela é tão preciosa, por isso o direito à vida é o primeiro de todos os direitos”, desenvolveu.

Neste contexto, refere que o direito a viver implica “todos os outros direitos à alimentação, ao trabalho”, que a Igreja tem repetidamente ensinado e proposto.

CB/OC



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