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sábado, 27 de fevereiro de 2021

A curva pode descer mas as dificuldades sociais aumentam

O presidente da Cáritas de Portalegre-Castelo Branco disse que a região vai viver um ano de “enormes desafios”, com o agravamento da situação social causado pela pandemia, mesmo após o fim da crise sanitária.

“Nós podemos melhorar a situação sanitária, mas o problema social não passa da mesma maneira. A curva pode decrescer, ao nível sanitário, até económico, mas a nível social vai manter-se por muito mais tempo”, advertiu Elicídio Bilé.

Tem amanhã início a Semana nacional da Cáritas, que este ano se assinala entre os dias 28 de fevereiro e 7 de março, com o tema “Cáritas 65 Anos: O Amor que Transforma”, procurando destacar a ação da organização católica no combate à pobreza e exclusão social.

Lá fora esta organização tem também um papel de denúncia e apelo a uma justa distribuição, no presente contexto, das vacinas contra a Covid-19.


A Confederação Internacional da Cáritas apelou, junto das Nações Unidas, à distribuição em países pobres, com programas que apostem na sua produção local.

“É nossa firme convicção que o acesso às vacinas contra a pandemia é um direito básico, mas em muitos desses países não será automático”, advertiu Aloysius John, secretário-geral da ‘Caritas Internationalis’, falando na 46ª Sessão Ordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que decorre até 23 de março.

Com o aproximar da viagem do Papa Francisco ao Iraque, entre os dias 5 e 8 de março, ouvem-se vozes a pedir palavras de incentivo para o regresso dos cristãos iraquianos a regressar às suas terra de origem.

A deslocação que vai contar com 10 mil seguranças vai encontrar comunidades diminuídas em mais de 80%, desde 2003.

A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre sublinha a discriminação contra minoria católica e ortodoxa, que se alarga atualmente ao esforço de reconstrução, após a derrota do autoproclamado Estado Islâmico.

“Enquanto centenas de ONG trabalham a partir de Mossul e Erbil, poucas trabalham em áreas cristãs, principalmente devido à perceção de que os cristãos são mais instruídos e têm melhores recursos do que outras comunidades no Iraque”, indica um estudo da organização, enviado à Agência ECCLESIA.

São realidades que acompanhamos no portal d notícias da Agência Ecclesia onde encontra mais para ver, ler e ouvir.

Hoje vamos estar a acompanhar o Faith’s Night Out 2021 e não perca amanhã mais uma conversa em torno do percurso «Gente de Pouca fé?»

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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