A Academia Sueca atribuiu prémio de 2015 ao «Quarteto de Diálogo»
“A Tunísia demonstra que é possível a democracia no mundo árabe muçulmano”, declarou o responsável, em declarações à Agência Fides, do Vaticano.
A Academia Sueca anunciou esta manhã que atribuiu o Prémio Nobel da Paz de 2015 ao ‘Quarteto de Diálogo para a Tunísia’, uma coligação de organizações da sociedade civil, distinção que pretende ser "um elemento encorajador" para todos os tunisinos e “uma inspiração para todos os que aspiram à democracia na Tunísia, Norte de África e no resto do mundo".
Segundo o padre Jawad Alamat, este prémio é um “reconhecimento e um encorajamento para a democracia tunisina”, que vive as dificuldades da “luta contra o terrorismo e contra a pobreza”.
“É também um sinal forte lançado ao resto do mundo árabe e à própria Europa, porque demonstra que num país árabe, apesar de todos os obstáculos criados pelo terrorismo e pelas condições sociais e económicas, é possível ter um debate pacífico por meio do diálogo e do respeito recíproco”, acrescentou.
O Quarteto, formado no verão de 2013, inclui a União Geral dos Trabalhadores da Tunísia, a Confederação de Indústria, Comércio e Artesanato da Tunísia, a Liga dos Direitos Humanos da Tunísia e a Ordem Nacional dos Advogados da Tunísia.
Para o Comité Nobel, as quatro instituições criaram um processo político alternativo e pacífico numa altura em que o país estava à beira de uma guerra civil.
OC
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