"Que Deus te abençoe porque é assim que um mártir deve partir deste mundo”, disse Marcelo antes de seu martírio
Horizonte,
30 de Outubro de 2015
(ZENIT.org)
Fabiano Farias de Medeiros
"Eu só sirvo ao rei eterno, Jesus Cristo”, bradou Marcelo diante do
juiz que questionava sua fé. Marcelo nasceu por volta do século III e
era um centurião do exército pertencente à legião romana denominada
Legio VII Gemina da cidade de Tânger. Foi casado com Santa Nona e teve
doze filhos.
Seguindo ordens, foi enviado para participar das comemorações do
aniversário do Imperador Maximiano. Durante estas comemorações era
exigido que os participantes honrassem a estátua do imperador fazendo
reverência e lançando incenso sobre um braseiro. Por sua fé, o centurião
negou-se a cumprir tal imposição e lançou fora seu cinto, sua arma e
sua insígnia de centurião declarando-se cristão. Marcelo foi detido e
então levado à presença do comandante Anastácio Fortunato. Este indicou
seu caso para o prefeito pretoriano Aurélio de Agrícola que o
interrogou sobre sua atitude. Ás perguntas do prefeito respondeu
Marcelo: "No vigésimo primeiro de julho, nos padrões de sua legião,
quando celebrou-se o festival do Imperador, fiz responder abertamente e
em voz alta que eu era cristão e não poderia servir a esta autoridade,
mas apenas à autoridade de Jesus Cristo, o Filho de Deus Pai
Todo-Poderoso. "
Aurélio chamou então o escrivão Cassiano para redigir a ata e este
julgando ser uma grande injustiça o fato e motivado pelo testemunho de
Marcelo, lançou fora sua pena e livro e declarou-se também cristão.
Foram então condenados à morte por decapitação. Ao se encaminhar para a
execução, Marcelo olhou para Aurélio e lhe disse: "Que Deus te abençoe
porque é assim que um mártir deve partir deste mundo”.
São Marcelo é comemorado dia 30 de outubro e Cassiano no dia 03 de dezembro.
(30 de Outubro de 2015) © Innovative Media Inc.
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