D. Antonino Dias lança o desafio de olharem para a preparação para o Matrimónio como "uma obrigação desejada e feliz"
Lisboa, 31 out 2015 (Ecclesia) – D. Antonino Dias, Presidente da
Comissão Episcopal do Laicado e Família, esteve no sínodo sobre a
família, e escreveu aos jovens portugueses pedindo que se “preparem para
formar uma família com a qual sonham”.
“Uma das grandes preocupações do Sínodo e da pastoral da Igreja, foi e
é, precisamente, a de como ajudar os jovens a se prepararem para, um
dia, formarem essa família com a qual sonham”, lê-se no site do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil.
D. Antonino Dias entende que há duas grandes dificuldades: uma em
“convencer os jovens de que a preparação é necessária” e a outra, “não
menor”, é a de “saber dar-lhes essa formação de forma inteligente e com
nível”.
No texto que dirigiu à juventude o prelado defende que a constituição
de uma família “exige responsabilidade e empenho” para que venha a ser
uma “comunidade de vida e de amor”.
“Não é pensando que a preparação se pode e deve evitar. Não é adiando
porque é muito cedo para pensar nisso. Não é presumindo que já se sabe
tudo e que não há nada mais para aprender. Não é fazendo do namoro um
encontro a dois para a destruição de ambos, sem respeito um pelo outro”,
alerta D. Antonino Dias.
O Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família vai mais longe
dizendo que é “preciso viver e conviver com pessoas, em grupos e em
comunidade cristã” com sentido de responsabilidade e abertos a tudo
quanto, de positivo, “os outros possam oferecer de bom pela vida que
testemunham”.
A família como “comunidade que é preciso gerir com amor e delicadeza” e
o altruísmo necessário para o seu bem-estar, são pontos que D. Antonino
foca na sua mensagem onde considera que o matrimónio e a família
“constituem um dos bens mais preciosos que temos de agradecer, defender e
aplaudir.”
D. Antonino Dias lança como desafio à juventude portuguesa de não
considerarem a preparação para o matrimónio como uma opção mas “uma
obrigação desejada e feliz”, uma “ajuda na formação da afetividade, na
educação para a sexualidade e para os valores humanos e cristãos”.
“Eis um sério desafio do Sínodo para os jovens: querer, exigir e
abrir-se, com interesse e humildade, a uma verdadeira preparação para o
Matrimónio”, conclui.
SN
in
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