Cidade do Vaticano, 25 out 2015 (Ecclesia) – O relatório final do
Sínodo dos Bispos, apresentado este sábado no Vaticano, condenou a
“discriminação” contra mulheres em todo o mundo, incluindo a penalização
da maternidade.
O documento que resulta de três semanas de debate sobre a família
recorda os “crescentes fenómenos de violência” sobre as mulheres,
incluindo nas suas casas.
“A exploração das mulheres e a violência exercida sobre o seu corpo
estão muitas vezes unidas ao aborto e à esterilização forçada”, pode
ler-se.
Após referir o “papel determinante” das mulheres na vida da família e
da sociedade, o relatório entregue ao Papa apela a uma “maior
valorização” da responsabilidade feminina na Igreja, com intervenção nos
processos de decisão, participação no governo de algumas instituições e
“envolvimento” na formação do clero.
Os participantes no Sínodo reconhecem que a dignidade da mulher precisa de ser “defendida e promovida”.
A este respeito, sublinha-se a importância de repensar “o papel dos
cônjuges na sua reciprocidade e na sua responsabilidade comum na vida
familiar”.
“O crescente compromisso laboral das mulheres fora de casa não
encontrou uma adequada compensação num maior empenho dos homens no
ambiente doméstico”, pode ler-se.
OC
in
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