O santo patrono das causas desesperadas abraçou a dor e a cruz, entregando-se incondicionalmente a Jesus
Horizonte,
28 de Outubro de 2015
(ZENIT.org)
Fabiano Farias de Medeiros
São Judas Tadeu, santo patrono das causas desesperadas e das causas
perdidas, é um de nossos santos narrados no Santo Evangelho. Apesar de
ser pouco abordado, tem grande importância, pois foi um dos doze
escolhidos. Seu nome é ainda citado na Última Ceia e nos Atos dos
Apóstolos.
Judas Tadeu nasceu em Caná da Galileia na Palestina. É filho de Alfeu
e Maria de Cleófas que eram parentes de Jesus. Após sua escolha,
acompanhou Jesus em todos os seus momentos, dos quais a Sagrada
Escritura narra sua fala durante a Última Ceia: "Mestre, por que razão
hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?" Jesus respondeu a Judas
Tadeu que esta manifestação estaria reservada para aqueles que
guardassem a Palavra e fossem fiéis ao seu amor. Judas Tadeu esteve
também no Cenáculo em Jerusalém e após a vinda do Espírito Santo sobre
eles, partiu para a Galiléia para anunciar os feitos de Jesus.
Após passar pela Galileia, dirigiu-se para a Samaria e depois para
Iduméria evangelizando também muitas outras cidades judaicas. Por volta
do ano 50, Judas Tadeu participou do primeiro Concílio de Jerusalém que
foi determinante para o cristianismo, pois libertou a Igreja nascente do
peso da lei judaica. Passado o Concílio, Judas retomou sua empreitada
missionária e percorreu a Mesopotâmia, Síria, Arménia e ao chegar à
Pérsia, contou com a companhia do apóstolo Simão, conhecido como “o
zelote”. Empreenderam vigorosa evangelização e suas pregações
confirmadas pelo testemunho fidedigno de suas vidas converteram a muitos
pagãos e adeptos de outras religiões. Também despertou o ódio de muitos
pagãos que planearam contra eles incitando o povo a prendê-los. Assim
sucedeu-se e Judas Tadeu e Simão foram presos e obrigados a negar Cristo
e adorar a deusa Diana. Judas então brada em alta voz: "Para que
fiqueis sabendo que estes ídolos que vós adorais são falsos, deles
sairão os demónios e os hão de quebrar".
Foram então mortos de forma violenta e voraz com golpes de lança e
machados por volta do ano 70. Suas relíquias estão guardadas na Basílica
de São Pedro, em Roma. Sua festa litúrgica é celebrada em 28 de
outubro.
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