Cardeal brasileiro afirma que "o Sínodo
não é um parlamento", trata-se de "buscar o que Deus quer para a
família, abertos uns aos outros, abertos ao Espírito Santo"
Cidade do Vaticano,
26 de Outubro de 2015
(ZENIT.org)
Sergio Mora
O Cardeal brasileiro Raymundo Damasceno comentou neste sábado,
durante uma conferência na Sala de Imprensa da Santa Sé, como se
desenvolveu o Sínodo dos Bispos sobre a família, uma longa estrada, que
começou em 2014 com a primeira fase, no sínodo extraordinário.
Dom Damasceno falando em espanhol destacou que o "clima de grande
fraternidade" é uma expressão da cordialidade da Igreja e uma forma de
colaboração entre os bispos e o sucessor de Pedro.
"O que me chamou a atenção - disse ele - foi a metodologia, diferente
dos anteriores" e a “importância dada aos círculos menores, aos
trabalhos em grupo, que foram 13 por idioma”. Isso "permitiu aos padres
sinodais uma participação mais efetiva".
Ele também considerou muito importante o trabalho por temas. O
cardeal disse que as intervenções seguiram o documento de trabalho,
citando o número; método que "ajudou a aprofundar o assunto”.
No que diz respeito ao clima, o cardeal definiu como sendo de "total
liberdade", dado que "o Papa insiste muito na necessidade de escutar
humildemente e comparar as experiências, as opiniões de cada um dos
Padres sinodais e dos participantes, como os delegados fraternos e os
auditores". Tudo isso para depois buscar através do diálogo o mais amplo
consenso possível "a fim de chegar a conclusões num espírito de
comunhão”.
"O Sínodo não é um parlamento", não se trata de - como disse o Papa -
ver como vencer uns aos outros, vencedores ou perdedores, mas buscar o
que Deus quer para a família no mundo de hoje, abertos uns aos outros,
sempre abertos ao Espírito Santo". E assim, "entregar ao Santo Padre as
conclusões", afirmou o arcebispo de Aparecida.
(26 de Outubro de 2015) © Innovative Media Inc.
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