D. Baltazar Porras sublinha esforço de criar convergências no debate sobre a família
Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano, com Ricardo Perna, da ‘Família Cristã’
Cidade do Vaticano, 23 out 2015 (Ecclesia) – O arcebispo venezuelano D. Baltazar Porras disse hoje à Agência ECCLESIA que o Sínodo dos Bispos sobre a família, que se vai concluir este domingo, teve uma nova metodologia, marcada pela experiência dos episcopados sul-americanos.
“O método deste Sínodo é muito mais parecido com a forma como trabalhamos na América Latina e essa é a marca do Papa Francisco”, referiu o prelado, após a reunião geral que decorreu durante cerca de três horas, para analisar a proposta de relatório final.
O arcebispo de Mérida (Venezuela) recordou o papel desempenhado pelo então cardeal Jorge Mario Bergoglio na 5ª Conferência do Episcopado Latino-Americano e das Caraíbas, que decorreu em 2007 na cidade brasileira de Aparecida.
“Ele foi relator principal em Aparecida e sempre teve este espírito de abertura, de respeito uns pelos outros e de se poder falar com grande liberdade”, recorda.
Segundo D. Baltazar Porras, essa “presença muito fraterna” do Papa foi sentida durante a 14ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, que caminha para o fim após três semanas de debate sobre a vocação e a missão da família.
O arcebispo considera que o projeto de relatório final “reflete bem o que se passou dentro da sala sinodal”.
“A partilha dos diversos pontos de vista é o que podemos oferecer ao Papa e ao mundo, e é uma porta que se abre para lidar com muitas situações complicadas com que a família se depara”, precisou.
O prelado venezuelano espera que a votação do relatório final na tarde de sábado seja “unânime”, porque “as convergências são mais do que as divergências”.
D. Baltazar Porras realça a “preocupação pastoral” e a troca de experiências com responsáveis “vindos de todas as partes do mundo”.
RP/OC
Cidade do Vaticano, 23 out 2015 (Ecclesia) – O arcebispo venezuelano D. Baltazar Porras disse hoje à Agência ECCLESIA que o Sínodo dos Bispos sobre a família, que se vai concluir este domingo, teve uma nova metodologia, marcada pela experiência dos episcopados sul-americanos.
“O método deste Sínodo é muito mais parecido com a forma como trabalhamos na América Latina e essa é a marca do Papa Francisco”, referiu o prelado, após a reunião geral que decorreu durante cerca de três horas, para analisar a proposta de relatório final.
O arcebispo de Mérida (Venezuela) recordou o papel desempenhado pelo então cardeal Jorge Mario Bergoglio na 5ª Conferência do Episcopado Latino-Americano e das Caraíbas, que decorreu em 2007 na cidade brasileira de Aparecida.
“Ele foi relator principal em Aparecida e sempre teve este espírito de abertura, de respeito uns pelos outros e de se poder falar com grande liberdade”, recorda.
Segundo D. Baltazar Porras, essa “presença muito fraterna” do Papa foi sentida durante a 14ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, que caminha para o fim após três semanas de debate sobre a vocação e a missão da família.
O arcebispo considera que o projeto de relatório final “reflete bem o que se passou dentro da sala sinodal”.
“A partilha dos diversos pontos de vista é o que podemos oferecer ao Papa e ao mundo, e é uma porta que se abre para lidar com muitas situações complicadas com que a família se depara”, precisou.
O prelado venezuelano espera que a votação do relatório final na tarde de sábado seja “unânime”, porque “as convergências são mais do que as divergências”.
D. Baltazar Porras realça a “preocupação pastoral” e a troca de experiências com responsáveis “vindos de todas as partes do mundo”.
RP/OC
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