Os círculos menores terminaram o seu trabalho e agora a comissão começa a redigir o documento conclusivo
Roma,
22 de Outubro de 2015
(ZENIT.org)
Rocío Lancho García
O intenso trabalho do Sínodo dos Bispos está terminando.
Apresentadas as sugestões dos círculos menores para a última parte do
Instrumentum Laboris, a comissão para a elaboração do documento final já
começou o seu trabalho.
Na conferência de imprensa de ontem, quarta-feira, o cardeal disse que o
sínodo vai acabar, mas que não será o fim já que o Sínodo abre o
caminho para o Santo Padre para que ele faça o que considerar mais
oportuno para a Igreja. Analisando alguns temas que surgiram neste tempo
de debate, o prelado advertiu que toda ideologia que está tentando
fazer do género uma escolha individual não terá aceitação da Igreja. Da
mesma forma garantiu que no Sínodo falou-se que em todo o mundo matrimónio e família são importantes e precisamos acompanhar e
fortalecer as famílias.
Já o cardeal uruguaio, Daniel Sturla, observou que nos dias de hoje
pode aprender muito de figuras maravilhosas da Igreja, cuja contribuição
é fundamental. Sobre os círculos menores, explicou que “viveu-se a
diversidade de opiniões com sentido de irmandade, fraternidade e
unidade”. Mas, “nos grandes estamos todos pensando da mesma forma.
Também quis destacar “o sentido de unidade dado pela figura do Papa”. O
prelado recordou que a Igreja é convidada a acompanhar, a estar próximo,
abrir portas. “Não pode ser um clube de perfeitos, mas um povo de Deus
que caminha”, observou.
O Sínodo precisa encontrar uma sinergia, juntando as experiências e
as esperanças em todo o mundo, explicou o bispo irlandês. Também
destacou que o matrimónio é uma verdadeira vocação. E como queremos uma
visão clara da vocação ao sacerdócio ou à vida religiosa – acrescentou –
por isso temos que falar da família.
Durante o tempo dedicado a responder às perguntas dos repórteres, o
cardeal alemão, Reinhard Marx, declarou que o Sínodo não é um concílio:
“não tem a capacidade de realizar um documento magisterial. É um órgão
consultivo do Papa, ao qual oferece propostas". E lembrou que "nós não
mudamos a verdade, mas encontramos uma verdade maior. A verdade é uma
Pessoa com quem nos encontramos". O arcebispo garantiu que “se a
pastoral não nos ajuda a aprofundar e dar forma à nossa compreensão da
doutrina da Igreja, nos tornamos distante".
(22 de Outubro de 2015) © Innovative Media Inc.
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