Quatro mortos e oito feridos em um ataque a uma sinagoga. Netanyahu: "Vamos responder fortemente"
Roma, 18 de Novembro de 2014 (Zenit.org)
O terror começa a serpentear a Cidade Santa. Dois
terroristas palestinos invadiram nesta manhã uma sinagoga no oeste de
Jerusalém, matando quatro pessoas e ferindo outras oito, metade delas
gravemente. Os dois agressores estavam armados com pistolas, machados e
facas e foram mortos por seguranças.
O ataque foi reivindicado pelo Hamas e pela Jihad Islâmica, embora a
polícia israelita considere que eram terroristas autónomos,
independentes de grupos extremistas. A investigação levou ao
interrogatório dos parentes dos dois assassinos, que faziam parte do
grupo de prisioneiros palestinos trocados pela libertação de Gilad
Shalit, mantido refém na Faixa de Gaza durante cinco anos (2006-2011).
Ao ouvir a notícia do ataque, o primeiro-ministro israelita,
Benjamin Netanyahu – conforme noticia da agência Agi - prometeu
"responder fortemente" a este “brutal assassinato de judeus, que foram
rezar e acabaram mortos por assassinos desprezíveis". Pouco antes
Netanyahu também atribui a responsabilidade aos líderes do Hamas e à
Autoridade Nacional Palestina (ANP).
A ANP, no entanto, condenou o ataque à sinagoga, pedindo que as
autoridades israelitas dessem fim à "invasão á Esplanada das
Mesquitas", “às provocações dos colonos", à incitação a violência por
parte de alguns ministros do Governo de Israel e à ocupação israelita
dos territórios.
Por sua parte, o Patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal,
apresentou suas “condolências aos familiares das vítimas do ataque à
sinagoga e de toda a violência que ensanguenta a Terra Santa". "Nas
nossas igrejas, conventos e mosteiros - disse à Agência Fides - mais do
que nunca, oramos para que o Senhor nos ajude e ajude os líderes
políticos a tomar medidas adequadas para que haja paz e segurança para
todos, todos, todos".
“Acabo de regressar de uma viagem ao exterior- informou Dom Twal – e
encontro Jerusalém marcada pelo reforço das medidas de segurança e dos
postos de controle”. Mas isso - acrescentou – “é um sinal de que a
situação está longe de ser normal e as medidas de controle não podem por
si resolver a gravidade dos problemas. Temos que ir à raiz, eliminar as
causas do desespero que gera a violência, deter a interminável espiral
de vingança. Caso contrário, todos nós viveremos com medo, sem liberdade
ou dignidade. Estes são os pensamentos de nossos corações, enquanto nos
aproximamos do Natal."
(18 de Novembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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