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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Novo ataque terrorista em Jerusalém

Quatro mortos e oito feridos em um ataque a uma sinagoga. Netanyahu: "Vamos responder fortemente"


Roma, 18 de Novembro de 2014 (Zenit.org)


O terror começa a serpentear a Cidade Santa. Dois terroristas palestinos invadiram nesta manhã uma sinagoga no oeste de Jerusalém, matando quatro pessoas e ferindo outras oito, metade delas gravemente. Os dois agressores estavam armados com pistolas, machados e facas e foram mortos por seguranças.

O ataque foi reivindicado pelo Hamas e pela Jihad Islâmica, embora a polícia israelita considere que eram terroristas autónomos, independentes de grupos extremistas. A investigação levou ao interrogatório dos parentes dos dois assassinos, que faziam parte do grupo de prisioneiros palestinos trocados pela libertação de Gilad Shalit, mantido refém na Faixa de Gaza durante cinco anos (2006-2011).

Ao ouvir a notícia do ataque, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu – conforme noticia da agência Agi - prometeu "responder fortemente" a este “brutal assassinato de judeus, que foram rezar e acabaram mortos por assassinos desprezíveis". Pouco antes Netanyahu também atribui a responsabilidade aos líderes do Hamas e à Autoridade Nacional Palestina (ANP).

A ANP, no entanto, condenou o ataque à sinagoga, pedindo que as autoridades israelitas dessem fim à "invasão á Esplanada das Mesquitas", “às provocações dos colonos", à incitação a violência por parte de alguns ministros do Governo de Israel e à ocupação israelita dos territórios.

Por sua parte, o Patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, apresentou suas “condolências aos familiares das vítimas do ataque à sinagoga e de toda a violência que ensanguenta a Terra Santa". "Nas nossas igrejas, conventos e mosteiros - disse à Agência Fides - mais do que nunca, oramos para que o Senhor nos ajude e ajude os líderes políticos a tomar medidas adequadas para que haja paz e segurança para todos, todos, todos".

“Acabo de regressar de uma viagem ao exterior- informou Dom Twal – e encontro Jerusalém marcada pelo reforço das medidas de segurança e dos postos de controle”. Mas isso - acrescentou – “é um sinal de que a situação está longe de ser normal e as medidas de controle não podem por si resolver a gravidade dos problemas. Temos que ir à raiz, eliminar as causas do desespero que gera a violência, deter a interminável espiral de vingança. Caso contrário, todos nós viveremos com medo, sem liberdade ou dignidade. Estes são os pensamentos de nossos corações, enquanto nos aproximamos do Natal."

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