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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Beata Maria Fortunata Viti

Maria Fortunata permaneceu analfabeta por toda a vida, mas vigorosamente formada na disciplina da fé e do serviço aos irmãos


Horizonte, 20 de Novembro de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros


“Humildade: esta é a virtude que Maria Fortunata personifica. Esta insignificância é a sua grandeza. Somos lembrados do Magnificat , e isso por si só fala o grau de Maria Fortunata de autenticidade cristã e a profundidade de sua perfeição espiritual. A humildade é a sua mensagem”, afirmava o Papa Paulo VI na beatificação de Maria Fortunata, nascida em Veroli na Itália no dia 10 de Fevereiro de 1827. Baptizada com o nome de Anna Felicia Veti foi a terceira de nove filhos do casal Luigi Viti e Anna. Sua infância esteve cheia de desafios, pois seu pai era entregue aos vícios e sua mãe faleceu quando tinha somente 14 anos. Essas circunstâncias forçaram-na a trabalhar como doméstica para sustentar a família. Com muita dedicação conduziu a família na fé e no sustento financeiro.

Decidida a entregar sua vida à Deus, no dia 21 de Março de 1851, ingressou no mosteiro beneditino de Santa Maria de Franconi. Adoptou o nome de Irmã Maria Fortunata e lá serviu durante 70 anos nos trabalhos de fiação e costura e lavagem e conserto das roupas. Dedicava-se profundamente à oração e piedade. A via da humildade e do serviço foi o caminho escolhido por Deus e abraçado por Maria Fortunata que permaneceu analfabeta por toda a vida, mas vigorosamente formada na disciplina da fé e do serviço aos irmãos. Sua missão silenciosa e piedosa desgastou-a e consumiu sua saúde, ficando reclusa ao seu leito sem poder andar, ouvir e falar.

Faleceu no dia 22 de Novembro de 1922 e após sua morte muitos casos de milagres por sua intercessão foram relatados. Em 1935 seus restos mortais foram transladados para a Igreja da abadia. Foi declarada venerável em 1964 pelo Papa Paulo VI que também a beatificou no dia 08 de Outubro de 1967. Dela falava o Papa: “Seu nome é humilde sacrifício e amor flamejante; e todos parecem reflectir o sorriso, a pureza, a coragem, a obediência, o trabalho, a devoção a Maria Fortunata.”

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