Carol Everett dirigia quatro clínicas de aborto no Texas
| Carol Everett sofreu uma transformação repentina e começou a reparar no sofrimento que causava. |
Actualizado 16 de Maio de 2014
ReL
Carol Everett dirigia quatro clínicas de aborto no Texas entre os anos 1977 e 1983, até que um encontro com Jesus Cristo a converteu em militante da causa provida.
No passado dia 8 de Maio, durante o Jantar da Rosa que se segue tradicionalmente à Marcha Nacional pela Vida de Washington, Carol explicou com crueza a natureza do que foi durante aqueles anos o seu negócio.
"Eu vendia abortos", confessou: a clínica era "como uma úbere" da qual extraía uma comissão, a tanto por aborto. Tanto mais negócio quantos mais abortos realizasse. Afirmou, segundo recolhe o Catholic Register, que o investimento necessário para montar uma clínica de aborto se recuperava praticamente num mês.
A "educação sexual" prepara o terreno
Uma das partes mais interessantes da sua intervenção foi quando explicou que os programas educativos de educação sexual amparados pelos poderes públicos (e que costumam apresentar-se como destinados a "evitar gravidezes não desejadas") servem para preparar o terreno ao negócio do aborto, "rompendo o pudor natural das crianças e danificando assim o vínculo parental, porque o que se lhes ensina sobre sexo e masturbação os envergonha, de modo que não se sentem a gosto contando-o logo aos seus pais".
Outra forma na qual se prepara as crianças para o aborto, continuou a doutora Everett, é induzindo-os a um consumo de pílulas anticonceptivas em baixas doses que, para ser eficazes, tem que tomar-se todos os dias à mesma hora. A maior parte das adolescentes não consegue cumprir essa pauta e, confiada sem dúvida no método, acaba ficando grávida.
Por último, apontou a que "a indústria do aborto tem uma agenda com a pílula abortiva RU-486", e se não funciona adequadamente, a mulher tem que ir a um aborto cirúrgico: "Não introduzais fármacos de aborto químico na vossa nação", exortou aos presentes, pois actualmente está em processo de aprovação no Canadá.
Mesmo assim, recordou que os conselheiros partidários do aborto jamais falam da adopção como alternativa, e muitos tem uma formação de telemarketing para conseguir quanto antes uma cliente para a clínica de aborto, com frases como "nós cuidaremos do problema" ou "ninguém tem que sabe-lo".
A conversão de Carol
Everett converteu quando estava pensando ampliar o negócio. Pôs-se em contacto com um assessor de negócios para isso, e durante a conversação compreendeu que estava perante um cristão. Disse-lhe então que ela tinha um exemplar da Bíblia na gaveta do seu gabinete na clínica de abortos, e que rezava para que não morresse nenhuma rapariga. O assessor replicou que esse Deus ao qual ela rezava tinha preparado as coisas para o seu encontro, porque queria que abandonasse semelhante trabalho.
Impactada por essa consideração, Carol viu repentinamente a realidade do que fazia. O assessor convidou-a nesse momento a rezar a Oração do Pecador (uma oração sem fórmula precisa muito habitual em círculos evangélicos), para reconhecer-se como tal, arrepender-se e agradecer a Deus que enviasse o seu filho Jesus Cristo para redimi-la e morrer pelos seus pecados na Cruz.
Uma dramática história pessoal por trás
Carol saiu transformada daquele encontro. Chegou à sua clínica, e viu que as raparigas que esperavam para o aborto "estavam chorando": "Reparava nisso pela primeira vez, eu até então costumava ser o martelo que as empurrava até aos seus abortos. Compreendi que não só era uma mulher-que-mata-crianças, mas que era também uma mulher-que-mata-mulheres".
Ela mesma tinha abortado em 1973, pouco despois da sentença Roe vs Wade que legalizou o aborto nos Estados Unidos. Naquele momento tinha dois filhos, e o seu marido não quis um terceiro. Depois do aborto separaram-se, e ela esmagou a dor daquela perca dedicando-se a esse mesmo negócio.
Quando se converteu, fundou o Grupo Heidi, pois Heidi foi o nome que deu à filha que não chegou a ter. A sua fundação dedica-se agora a ajudar mulheres em dificuldades por causa da sua gravidez, facilitando-lhes alternativas próvida.
O legislador, se quer, pode fazer muito
Carol animou aqueles que a escutavam recordando-lhes a eficácia das leis que se estão implantando no seu estado, Texas, onde não é possível o aborto depois das 20 semanas, e onde medidas como a obrigação de ver uma ecografia ou escutar o bater do coração da criança obrigaram já a encerrar 28 clínicas de abortos. Agora, além disso, a legislação forçará cada clínica de abortos a obter uma licença como clínica ambulatória, a qual, segundo Everett, obrigará a encerrar outros nove centros.
"Recordai-o: nós ganharemos! Estamos do lado de Deus!", concluiu o seu testemunho.
ReL
Carol Everett dirigia quatro clínicas de aborto no Texas entre os anos 1977 e 1983, até que um encontro com Jesus Cristo a converteu em militante da causa provida.
No passado dia 8 de Maio, durante o Jantar da Rosa que se segue tradicionalmente à Marcha Nacional pela Vida de Washington, Carol explicou com crueza a natureza do que foi durante aqueles anos o seu negócio.
"Eu vendia abortos", confessou: a clínica era "como uma úbere" da qual extraía uma comissão, a tanto por aborto. Tanto mais negócio quantos mais abortos realizasse. Afirmou, segundo recolhe o Catholic Register, que o investimento necessário para montar uma clínica de aborto se recuperava praticamente num mês.
A "educação sexual" prepara o terreno
Uma das partes mais interessantes da sua intervenção foi quando explicou que os programas educativos de educação sexual amparados pelos poderes públicos (e que costumam apresentar-se como destinados a "evitar gravidezes não desejadas") servem para preparar o terreno ao negócio do aborto, "rompendo o pudor natural das crianças e danificando assim o vínculo parental, porque o que se lhes ensina sobre sexo e masturbação os envergonha, de modo que não se sentem a gosto contando-o logo aos seus pais".
Outra forma na qual se prepara as crianças para o aborto, continuou a doutora Everett, é induzindo-os a um consumo de pílulas anticonceptivas em baixas doses que, para ser eficazes, tem que tomar-se todos os dias à mesma hora. A maior parte das adolescentes não consegue cumprir essa pauta e, confiada sem dúvida no método, acaba ficando grávida.
Por último, apontou a que "a indústria do aborto tem uma agenda com a pílula abortiva RU-486", e se não funciona adequadamente, a mulher tem que ir a um aborto cirúrgico: "Não introduzais fármacos de aborto químico na vossa nação", exortou aos presentes, pois actualmente está em processo de aprovação no Canadá.
Mesmo assim, recordou que os conselheiros partidários do aborto jamais falam da adopção como alternativa, e muitos tem uma formação de telemarketing para conseguir quanto antes uma cliente para a clínica de aborto, com frases como "nós cuidaremos do problema" ou "ninguém tem que sabe-lo".
A conversão de Carol
Everett converteu quando estava pensando ampliar o negócio. Pôs-se em contacto com um assessor de negócios para isso, e durante a conversação compreendeu que estava perante um cristão. Disse-lhe então que ela tinha um exemplar da Bíblia na gaveta do seu gabinete na clínica de abortos, e que rezava para que não morresse nenhuma rapariga. O assessor replicou que esse Deus ao qual ela rezava tinha preparado as coisas para o seu encontro, porque queria que abandonasse semelhante trabalho.
Impactada por essa consideração, Carol viu repentinamente a realidade do que fazia. O assessor convidou-a nesse momento a rezar a Oração do Pecador (uma oração sem fórmula precisa muito habitual em círculos evangélicos), para reconhecer-se como tal, arrepender-se e agradecer a Deus que enviasse o seu filho Jesus Cristo para redimi-la e morrer pelos seus pecados na Cruz.
Uma dramática história pessoal por trás
Carol saiu transformada daquele encontro. Chegou à sua clínica, e viu que as raparigas que esperavam para o aborto "estavam chorando": "Reparava nisso pela primeira vez, eu até então costumava ser o martelo que as empurrava até aos seus abortos. Compreendi que não só era uma mulher-que-mata-crianças, mas que era também uma mulher-que-mata-mulheres".
Ela mesma tinha abortado em 1973, pouco despois da sentença Roe vs Wade que legalizou o aborto nos Estados Unidos. Naquele momento tinha dois filhos, e o seu marido não quis um terceiro. Depois do aborto separaram-se, e ela esmagou a dor daquela perca dedicando-se a esse mesmo negócio.
Quando se converteu, fundou o Grupo Heidi, pois Heidi foi o nome que deu à filha que não chegou a ter. A sua fundação dedica-se agora a ajudar mulheres em dificuldades por causa da sua gravidez, facilitando-lhes alternativas próvida.
O legislador, se quer, pode fazer muito
Carol animou aqueles que a escutavam recordando-lhes a eficácia das leis que se estão implantando no seu estado, Texas, onde não é possível o aborto depois das 20 semanas, e onde medidas como a obrigação de ver uma ecografia ou escutar o bater do coração da criança obrigaram já a encerrar 28 clínicas de abortos. Agora, além disso, a legislação forçará cada clínica de abortos a obter uma licença como clínica ambulatória, a qual, segundo Everett, obrigará a encerrar outros nove centros.
"Recordai-o: nós ganharemos! Estamos do lado de Deus!", concluiu o seu testemunho.
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