O director afirma que as decapitações cometidas pelos terroristas são actos criminosos de pessoas enfermas
Madrid, 02 de Fevereiro de 2015 (Zenit.org) Ivan de Vargas
O director do Departamento Cultural do Centro Cultural
Islâmico de Madrid, Dr. Sami El Mushtawi, condenou severamente os "actos
atrozes" do Estado Islâmico, recordando que "esses actos de barbárie nada
têm a ver com o islão".
No breve comunicado "Condenamos e repudiamos", enviado nesta
segunda-feira a ZENIT, El Mushtawi declara que "nós, muçulmanos,
lamentamos, condenamos e repudiamos veementemente os actos atrozes que
indivíduos vinculados ao auto-denominado Estado Islâmico fazem e dizem.
Nossa religião muçulmana proibiu os actos de violência em todas as suas
formas".
"Estes actos de barbárie nada têm a ver com o islão", pois "não há texto algum que fale da licitude de degolar o ser humano".
O director do Centro Cultural Islâmico de Madrid afirma que "as acções
dessas pessoas são criminosas, cometidas por enfermos. Nós, muçulmanos,
mais uma vez as repudiamos e condenamos".
Uma semana depois da execução de Haruna Yukawa, a milícia terrorista
divulgou em novo vídeo a suposta decapitação do seu segundo refém
japonês, o jornalista Kenji Goto.
Os jihadistas pediam, como resgate pela vida de Goto e do piloto
jordano Muaz al Kasasbeh, a libertação da terrorista iraquiana Sajida
al Rishawi, que está presa há uma década na Jordânia à espera da
execução da sentença capital. Ela tentou, sem sucesso, cometer um ataque
suicida contra um hotel de Amã em 2005.
(02 de Fevereiro de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário