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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Centro Cultural Islâmico de Madrid condena actos atrozes do grupo Estado Islâmico

O director afirma que as decapitações cometidas pelos terroristas são actos criminosos de pessoas enfermas


Madrid, 02 de Fevereiro de 2015 (Zenit.org) Ivan de Vargas


O director do Departamento Cultural do Centro Cultural Islâmico de Madrid, Dr. Sami El Mushtawi, condenou severamente os "actos atrozes" do Estado Islâmico, recordando que "esses actos de barbárie nada têm a ver com o islão".

No breve comunicado "Condenamos e repudiamos", enviado nesta segunda-feira a ZENIT, El Mushtawi declara que "nós, muçulmanos, lamentamos, condenamos e repudiamos veementemente os actos atrozes que indivíduos vinculados ao auto-denominado Estado Islâmico fazem e dizem. Nossa religião muçulmana proibiu os actos de violência em todas as suas formas".

"Estes actos de barbárie nada têm a ver com o islão", pois "não há texto algum que fale da licitude de degolar o ser humano".

O director do Centro Cultural Islâmico de Madrid afirma que "as acções dessas pessoas são criminosas, cometidas por enfermos. Nós, muçulmanos, mais uma vez as repudiamos e condenamos".
Uma semana depois da execução de Haruna Yukawa, a milícia terrorista divulgou em novo vídeo a suposta decapitação do seu segundo refém japonês, o jornalista Kenji Goto.

Os jihadistas pediam, como resgate pela vida de Goto e do piloto jordano Muaz al Kasasbeh, a libertação da terrorista iraquiana Sajida al Rishawi, que está presa há uma década na Jordânia à espera da execução da sentença capital. Ela tentou, sem sucesso, cometer um ataque suicida contra um hotel de Amã em 2005.

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