A Cáritas Jerusalém
lançou um apelo urgente à ação internacional em defesa da população de Gaza,
afirmando que a situação no terreno chegou a um “ponto de rutura”. “A crise humanitária
em Gaza atingiu um nível de devastação sem precedentes, uma vez que todos os
setores da vida civil estão a entrar em colapso. A situação no terreno
tornou-se intolerável e o sofrimento dos civis atingiu níveis inimagináveis”,
alerta a organização católica. “A fome aguda atingiu
toda a população, uma vez que as padarias apoiadas pela ONU estão agora
fechadas”. “O aumento dos
ataques a pessoas que procuram ajuda – 758 mortos e mais de 5000 feridos
desde 27 de maio – levou à interrupção das entregas de alimentos”. “Os hospitais estão
sobrecarregados e atuam com recursos extremamente escassos”, dado que
“suprimentos médicos, combustível e camas estão em níveis críticos”. “Mais de 15 800
estudantes e 700 funcionários da educação perderam a vida, enquanto 85
espaços de aprendizagem temporários foram interrompidos, afetando mais de 33
mil crianças. Como resultado, a educação está praticamente paralisada”,
adverte a organização católica de solidariedade e ação humanitária. A Cáritas Jerusalém
estima que 1,3 milhões de pessoas precisem urgentemente de abrigos de
emergência e artigos domésticos. “O acesso humanitário
continua a ser severamente obstruído. Mais de 680 camiões permanecem retidos
na fronteira e a escassez contínua de combustível ameaça mergulhar Gaza num
apagão total de comunicações”, acrescenta a organização. A Caritas Jerusalém apela
aos governos, organizações humanitárias, instituições religiosas e pessoas de
consciência em todo o mundo para que exijam um cessar-fogo imediato, garantam
o acesso humanitário sem obstáculos e assegurem a proteção dos civis,
especialmente das crianças e das famílias deslocadas. A acompanhar a
situação na Ucrânia, o papa Leão XIV enviou
ajuda alimentar a famílias de Kharkiv, na Ucrânia, através da Esmolaria
Apostólica, organismo da Santa Sé que coordena os projetos de caridade do
pontífice. Por cá uma nota para
um texto do patriarca de Lisboa que apela à “compaixão e responsabilidade” no
acolhimento de quem chega ao país, onde D. Rui Valério defende
ainda um “pacto cultural”, que respeite os valores fundamentais da sociedade
portuguesa. E deixo-lhe a
sugestão para escutar o Rui
Vasconcelos, investigador em Teologia, sobre a obra de José Augusto
Mourão, e a procurar depois a poesia deste frade dominicano, falecido em
2011. A conversa com o estudioso foi emitida esta noite, na Antena 1, mas
essa e outras boas conversas estão disponíveis no podcast «Alarga
a tua tenda». Tenha um excelente
dia! |
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