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quinta-feira, 17 de julho de 2025

Quantas mais notícias são precisas?

A Cáritas Jerusalém lançou um apelo urgente à ação internacional em defesa da população de Gaza, afirmando que a situação no terreno chegou a um “ponto de rutura”.

“A crise humanitária em Gaza atingiu um nível de devastação sem precedentes, uma vez que todos os setores da vida civil estão a entrar em colapso. A situação no terreno tornou-se intolerável e o sofrimento dos civis atingiu níveis inimagináveis”, alerta a organização católica.

“A fome aguda atingiu toda a população, uma vez que as padarias apoiadas pela ONU estão agora fechadas”.

“O aumento dos ataques a pessoas que procuram ajuda – 758 mortos e mais de 5000 feridos desde 27 de maio – levou à interrupção das entregas de alimentos”.

“Os hospitais estão sobrecarregados e atuam com recursos extremamente escassos”, dado que “suprimentos médicos, combustível e camas estão em níveis críticos”.

“Mais de 15 800 estudantes e 700 funcionários da educação perderam a vida, enquanto 85 espaços de aprendizagem temporários foram interrompidos, afetando mais de 33 mil crianças. Como resultado, a educação está praticamente paralisada”, adverte a organização católica de solidariedade e ação humanitária.

A Cáritas Jerusalém estima que 1,3 milhões de pessoas precisem urgentemente de abrigos de emergência e artigos domésticos.

“O acesso humanitário continua a ser severamente obstruído. Mais de 680 camiões permanecem retidos na fronteira e a escassez contínua de combustível ameaça mergulhar Gaza num apagão total de comunicações”, acrescenta a organização.

A Caritas Jerusalém apela aos governos, organizações humanitárias, instituições religiosas e pessoas de consciência em todo o mundo para que exijam um cessar-fogo imediato, garantam o acesso humanitário sem obstáculos e assegurem a proteção dos civis, especialmente das crianças e das famílias deslocadas.

A acompanhar a situação na Ucrânia, o papa Leão XIV enviou ajuda alimentar a famílias de Kharkiv, na Ucrânia, através da Esmolaria Apostólica, organismo da Santa Sé que coordena os projetos de caridade do pontífice.

Por cá uma nota para um texto do patriarca de Lisboa que apela à “compaixão e responsabilidade” no acolhimento de quem chega ao país, onde D. Rui Valério defende ainda um “pacto cultural”, que respeite os valores fundamentais da sociedade portuguesa.

E deixo-lhe a sugestão para escutar o Rui Vasconcelos, investigador em Teologia, sobre a obra de José Augusto Mourão, e a procurar depois a poesia deste frade dominicano, falecido em 2011. A conversa com o estudioso foi emitida esta noite, na Antena 1, mas essa e outras boas conversas estão disponíveis no podcast «Alarga a tua tenda».

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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