Humildade também é própria da pessoa que cultiva outras qualidades positivas e benéficas, como cordialidade, respeito, simplicidade, honestidade, sabedoria, inteligência, gentileza e gratidão.
Para o humilde, ninguém é pior ou melhor do que os outros, todos estão ao mesmo nível de dignidade, reconhecendo as limitações e fraquezas próprias, ao mesmo tempo que se esforça por ser melhor. As religiões tendem a associar a humildade ao reconhecimento da superioridade divina. Todos os seres humanos são iguais aos olhos de Deus, devendo agir e comportar-se como tal.
«As pessoas humildes são sempre muito simpáticas.
É muito fácil lidar com pessoas humildes, que sempre nos ouvem com atenção e respeito, facilmente concordam conosco, pelo menos em parte, compreendem as nossas razões, e inclusive nos admiram e se dispõem a servir-nos.
A humildade, todos concordamos, é, de facto, uma virtude muito agradável... nos outros, é claro. Se os outros fossem humildes, reconheceriam que temos quase sempre razão, apreciariam as nossas qualidades, e ajudar-nos-iam a fazer o que nos apetece, o que, em princípio, nos parece sempre o melhor. Enfim, haveria mais paz e sossego, e tudo correria bem. a verdade é que muitas vezes os outros são tão orgulhosos, que nem nos escutam; e, se nos ouvem, discordam do que dizemos. Chegam a acusar-nos de defeitos que só eles veem!...
E assim andamos: exigindo humildade aos outros, sem vontade de adquiri-la nós».
Este “pequeno e humilíssimo livro” impressiona pela profundidade, leveza e humor com que está escrito, levando-nos a mergulhar no âmago do nosso “EU”, e a reconhecer humildemente, como podemos e devemos melhorar esta faceta ou particularidade da nossa forma de ser, porque melhor é sempre possível.
Esgotado há muito tempo, em boa hora a editora “encontro da escrita” nos presenteou com uma 2ª edição de HUMILDADE, precisa-se, de Hugo de Azevedo.
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