Novos testemunhos do evento que põe a pessoa humana no centro das atenções
Roma, 30 de Janeiro de 2014 (Zenit.org) Anna Minghetti
Continuam surgindo novos testemunhos do evento que encantou o
coração de Manhattan entre 17 e 19 de Janeiro, o Encontro de Nova
Iorque, organizado pelo movimento Comunhão e Libertação e pelo Centro
Cultural Crossroads.
Um dos testemunhos mais recentes é de uma jovem estudante italiana
que está nos EUA há poucos meses para fazer seu doutorado em História da
Arte. Voluntária na mostra "The Face of Jesus", que fez parte do
Encontro e que foi dedicada à Sagrada Face, ela relata:
“Desde o primeiro momento, o que me impressionou mais foi o
acolhimento das pessoas que trabalhavam lá. Eu vim sozinha da Itália
depois das férias e encontrei imediatamente quem me ajudasse com
orientações e até cuidasse da minha bagagem. Conheci pessoas de todo o
país e de outros países, amigos interessados em mim e em qualquer outra
pessoa que estivesse ali".
Como voluntária, ela conta: "Eu recebi os meus turnos de trabalho e
os contactos para tirar as dúvidas que surgissem. Os responsáveis
destacaram a importância do meu papel e me sugeriram as maneiras de
fazer com que a minha contribuição fosse o mais frutífera possível. No
começo, eu não estava muito convicta do trabalho que tinha que fazer,
mas, vendo o empenho dos meus colegas e o assombro das pessoas que
vieram visitar a exposição, o meu interesse pelo que eu estava
explicando cresceu muito, e eu falava durante horas, todos os dias".
Entre outros aspectos que impactaram a jovem voluntária, ela cita a
"variedade das iniciativas" e a "criatividade dos relatores", em
perfeita sintonia com o lugar do evento. Um aspecto bem “americano” do
evento foi a forma "brilhante, concisa e envolvente" de apresentar cada
encontro, além dos inúmeros debates, como o realizado entre o teólogo
Lorenzo Albacete e o cardeal Sean O'Malley, arcebispo de Boston, e entre
o padre John Cameron, director da revista Magnificat, e Julián Carrón,
presidente da Fraternidade da Comunhão e Libertação.
Falando sobre Lorenzo Albacete, a estudante italiana destaca a sua
capacidade de manter viva a atenção do público graças, entre outros
méritos, à fina ironia, "dando a impressão de se desviar da discussão
para depois redireccioná-la aos pontos-chave. A mesma ironia também
estava presente nas perguntas prementes que Cameron fazia a Carrón", e
que não impediu a abordagem de pontos essenciais. Finalmente, a
profundidade das sugestões de Carrón para que todos "sigam o desejo de
viver cada momento com curiosidade, para encontrar uma resposta nas
coisas que acontecem ao longo de cada dia: isso levará cada um a uma
experiência revolucionária".
Resumindo a experiência do evento, a jovem afirma: "Eu vi formas
diferentes de expressão, encantadoras, na busca e no seguimento do
acontecimento cristão, como, por exemplo, nos corais que vieram de
vários países do mundo, que celebravam o desejo de ver a beleza e a
felicidade nas coisas. Eu diria que experimentei a criatividade e a
possibilidade de comunhão eterna que a fé gera nas pessoas".
(30 de Janeiro de 2014) © Innovative Media Inc.
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