Actualizado 20 de Janeiro de 2014
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| Uma cabeceira da Marcha pela Vida de Paris 2014 com protagonismo espanhol |
A Marcha pela Vida do domingo 19 de Janeiro em Paris (explicamo-la com detalhe aqui) foi a mais numerosa desde que se voltaram a convocar estes actos em 2005, com uns 40.000 manifestantes que saíram da praça Denfert-Rochereau (a polícia, depois de 2 anos de governo socialista e de pressões por um ano de manifestações pró-família massivas, fala de 16.000, mas ninguém o crê).
Por outro lado, a contramanifestação de feministas e grupos abortistas na Praça de Itália de Paris juntou uns 200 militantes a favor do aborto, segundo uma crónica da Agência France Press.
A Marcha de Paris na imprensa espanhola
A imprensa generalista espanhola, que nunca prestou atenção à Marcha pela Vida de Paris, esta segunda-feira amanheceu cheia de títulos, que salpicam também os países de fala hispânica (com uma centena de cabeçalhos no Google Notícias tratando o tema).
A causa é o uso de bandeiras espanholas, de cores espanholas, o grito "viva Espanha" pronunciado por milhares de franceses que louvavam as restrições ao aborto que (em teoria) deveriam chegar com a nova lei do ministro Ruiz-Gallardón.
Nem em Espanha nem em França os grupos pró-aborto conseguiram convocar ainda nem um só acto que se aproxime das mil pessoas contra a lei de Gallardón.
Por outro lado, a contramanifestação de feministas e grupos abortistas na Praça de Itália de Paris juntou uns 200 militantes a favor do aborto, segundo uma crónica da Agência France Press.
A Marcha de Paris na imprensa espanhola
A imprensa generalista espanhola, que nunca prestou atenção à Marcha pela Vida de Paris, esta segunda-feira amanheceu cheia de títulos, que salpicam também os países de fala hispânica (com uma centena de cabeçalhos no Google Notícias tratando o tema).
A causa é o uso de bandeiras espanholas, de cores espanholas, o grito "viva Espanha" pronunciado por milhares de franceses que louvavam as restrições ao aborto que (em teoria) deveriam chegar com a nova lei do ministro Ruiz-Gallardón.
Nem em Espanha nem em França os grupos pró-aborto conseguiram convocar ainda nem um só acto que se aproxime das mil pessoas contra a lei de Gallardón.
E os títulos são contundentes.
"Manifestação em Paris em apoio à reforma", afirma El Mundo.
"Bandeiras espanholas na marcha em Paris contra o aborto", intitula El Heraldo de Aragón.
"Milhares de manifestantes marcham em Paris contra o aborto ao grito de "Viva Espanha": a lei apresentada pelo Governo espanhol como exemplo a seguir e adornada com as cores da bandeira espanhola", intitulava Europa Press.
"O Papa Francisco deu o seu apoio à ´Marcha pela Vida´, organizada este fim-de-semana por organizações católicas francesas contra as políticas sobre o aborto do seu Governo e em apoio à reforma apresentada em Espanha", detalhava Levante-EMV, referindo-se à carta entregue pelo Núncio às associações.
"Marcha contra o aborto em Paris ao grito de “Viva Espanha”, intitulava El País.
"A Marcha pela Vida de Paris faz uma piscadela a Espanha", escrevem no Intereconomía.
"Espanha, exemplo na defesa da vida", destacavam no La Razón.
"Marcha contra o aborto em França com Espanha como exemplo",
intitulava EuroNews.
"Gigantesco protesto contra o direito ao aborto em Paris", intitula El Nuevo Siglo, da Colômbia.
O acto recolheram-no rádios e televisões espanholas: na Radio 5 Todo Noticias destacavam no domingo às 20h a presença de entidades pró-vida espanholas e do Fórum Espanhol da Família, assim como a de 3 deputados do Partido Popular na manifestação.
Próximos actos em Espanha?
Há 2 actos pró-aborto convocados em 1 de Fevereiro, um em Paris e outro em Madrid (chegada do chamado "Trem da liberdade"...que implica 150 militantes abortistas), e pretendem apoiar-se mutuamente, mas com o precedente deste 19 de Janeiro, com a sua diferença de 40.000 activistas pró-vida frente a 200 abortistas pode ser que os convocantes o repensem.
Em Espanha as manifestações pró-vida trouxeram centenas de milhares de pessoas às ruas: em 2010, a manifestação "Cada vida importa" foi a mais numerosa no país desde as que se opunham à Guerra do Iraque. Pelo contrário, as manifestações a favor do aborto nunca superaram as 3.000 pessoas em Madrid ou Barcelona, e em outras cidades reúnem só algumas dezenas de activistas.
"Manifestação em Paris em apoio à reforma", afirma El Mundo.
"Bandeiras espanholas na marcha em Paris contra o aborto", intitula El Heraldo de Aragón.
"Milhares de manifestantes marcham em Paris contra o aborto ao grito de "Viva Espanha": a lei apresentada pelo Governo espanhol como exemplo a seguir e adornada com as cores da bandeira espanhola", intitulava Europa Press.
"O Papa Francisco deu o seu apoio à ´Marcha pela Vida´, organizada este fim-de-semana por organizações católicas francesas contra as políticas sobre o aborto do seu Governo e em apoio à reforma apresentada em Espanha", detalhava Levante-EMV, referindo-se à carta entregue pelo Núncio às associações.
"Marcha contra o aborto em Paris ao grito de “Viva Espanha”, intitulava El País.
"A Marcha pela Vida de Paris faz uma piscadela a Espanha", escrevem no Intereconomía.
"Espanha, exemplo na defesa da vida", destacavam no La Razón.
"Marcha contra o aborto em França com Espanha como exemplo",
intitulava EuroNews.
"Gigantesco protesto contra o direito ao aborto em Paris", intitula El Nuevo Siglo, da Colômbia.
O acto recolheram-no rádios e televisões espanholas: na Radio 5 Todo Noticias destacavam no domingo às 20h a presença de entidades pró-vida espanholas e do Fórum Espanhol da Família, assim como a de 3 deputados do Partido Popular na manifestação.
Próximos actos em Espanha?
Há 2 actos pró-aborto convocados em 1 de Fevereiro, um em Paris e outro em Madrid (chegada do chamado "Trem da liberdade"...que implica 150 militantes abortistas), e pretendem apoiar-se mutuamente, mas com o precedente deste 19 de Janeiro, com a sua diferença de 40.000 activistas pró-vida frente a 200 abortistas pode ser que os convocantes o repensem.
Em Espanha as manifestações pró-vida trouxeram centenas de milhares de pessoas às ruas: em 2010, a manifestação "Cada vida importa" foi a mais numerosa no país desde as que se opunham à Guerra do Iraque. Pelo contrário, as manifestações a favor do aborto nunca superaram as 3.000 pessoas em Madrid ou Barcelona, e em outras cidades reúnem só algumas dezenas de activistas.
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