Loris Capovilla, em Um Concílio entre primaveras (RD-Herder) |
O novo cardeal escreve em "Um concílio entre primaveras" (RD-Herder)
O volume apresentar-se-á em 23 de Janeiro às 19 horas em Comillas
Loris Capovilla, 14 de Janeiro de 2014 às 07:55
(Loris Capovilla, secretário pessoal de João XXIII e neo-cardeal, em "Um Concílio entre primaveras" -RD/Herder-).- Para converter o mundo, nós cristãos necessitamos multiplicar os nossos missionários, mas além disso temos que repensar a nossa Religião, com toda a humildade.
Digo-o deliberadamente, com o fim de assinalar o que, no momento actual, me parece essencial para dirigir o Cristianismo a todas as forças inseguras que brotam ao nosso redor: que o Cristianismo aceite, finalmente e sem reticências, as novas dimensões (espaciais, temporais e psicológicas) do Mundo que nos rodeia.
Não ignoro, evidentemente, a actividade, intensificada nestes últimos tempos, por parte da Igreja para reconciliar-se com o mundo moderno. Mas reconciliação não é todavia aceitação. Depois das concessões especiais feitas ao Cristianismo, teme-se (refiro-me, sobretudo, aos gentios) sentir sempre a mesma oposição e, pelo menos, a mesma desconfiança profunda.
O volume apresentar-se-á em 23 de Janeiro às 19 horas em Comillas
Loris Capovilla, 14 de Janeiro de 2014 às 07:55
(Loris Capovilla, secretário pessoal de João XXIII e neo-cardeal, em "Um Concílio entre primaveras" -RD/Herder-).- Para converter o mundo, nós cristãos necessitamos multiplicar os nossos missionários, mas além disso temos que repensar a nossa Religião, com toda a humildade.
Digo-o deliberadamente, com o fim de assinalar o que, no momento actual, me parece essencial para dirigir o Cristianismo a todas as forças inseguras que brotam ao nosso redor: que o Cristianismo aceite, finalmente e sem reticências, as novas dimensões (espaciais, temporais e psicológicas) do Mundo que nos rodeia.
Não ignoro, evidentemente, a actividade, intensificada nestes últimos tempos, por parte da Igreja para reconciliar-se com o mundo moderno. Mas reconciliação não é todavia aceitação. Depois das concessões especiais feitas ao Cristianismo, teme-se (refiro-me, sobretudo, aos gentios) sentir sempre a mesma oposição e, pelo menos, a mesma desconfiança profunda.
Como se a Igreja não quisesse comprometer-se, entregar-se, dar-se. Como se, mais profunda todavia que os ânimos de cada qual, se ocultasse por debaixo a mesma reserva: "No fundo, não há nada nem nunca haverá nada de novo debaixo do Sol. Nada poderá mudar a face da terra. Não está afundada e submergida pela queda do pecado original?
É sempre questão de "mundus senescens", de "mundus frigenscens", de mundo envelhecido, mundo congelado, mas não de "mundus nascens"".
Definitivamente, ainda aceitando certos resultados e certas perspectivas de progresso, a Igreja parece não crer no progresso. Às vezes, a Igreja o bendiz, mas o seu coração não está com ele.
Para saber mais, clica aqui:
É sempre questão de "mundus senescens", de "mundus frigenscens", de mundo envelhecido, mundo congelado, mas não de "mundus nascens"".
Definitivamente, ainda aceitando certos resultados e certas perspectivas de progresso, a Igreja parece não crer no progresso. Às vezes, a Igreja o bendiz, mas o seu coração não está com ele.
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