Foto: Agência ECCLESIA/LFS |
Selecionador nacional de futebol identifica-se «muito» com apóstolo São Paulo
Lamego, 25 out 2016 (Ecclesia) – O selecionador nacional de futebol,
Fernando Santos, afirmou à Agência ECCLESIA que a obrigação de anunciar a
mensagem cristã o leva a identificar-se “muito com São Paulo” e com as
cartas deste apóstolo.
O selecionador esteve, esta sexta-feira, em Meda (Diocese de Lamego) a
dar o seu testemunho de fé e disse que “tomou consciência que deve ser
um evangelizador, tal como todos os cristãos”.
O Papa Francisco utiliza, com frequência, o termo “periferias” e
Fernando Santos realça que o “primeiro local de evangelização é a
família”, mas os cristãos “têm de sair da sua zona de conforto”.
O cristão tem a uma “obrigação missionária” e Francisco consegue
explicar o Evangelho de forma simples, por isso o selecionador nacional
tem “uma grande admiração” pelo Papa argentino.
Fernando Santos sublinhou que quando “fez o encontro com Cristo, há
cerca de 20 anos”, sentiu que tinha “a obrigação de anunciar o
Evangelho”.
No auditório do Patronato de Meda, com a presença de muitos jovens, o
selecionador nacional tem consciência que o seu testemunho “pode
cativá-los no caminho do Evangelho” por ser “uma figura pública”.
A respeito do troféu ganho em França com a seleção portuguesa de
futebol, Fernando Santos salienta que a vitória não é dele, mas “a
vitória de Portugal”.
“Sei que as minhas palavras e a forma de estar é vista duma forma diferente”, afirmou.
No seu testemunho, onde mostrou a crucifixo que o acompanha diariamente
(na foto), o selecionador nacional colocou o futebol em segundo plano e
considera que São Paulo o persegue.
A forma de São Paulo “pregar aos outros” e não ficar apenas “dentro da
sua esfera e da sua zona de conforto” é um exemplo para Fernando Santos.
As «Cartas de São Paulo» são “muito atuais”, completou Fernando Santos que gosta também de ir ao Santuário de Fátima.
O selecionador nacional de futebol apresenta, hoje, em Lisboa, a obra
«O Rosário para crentes e não crentes» da autoria de José Luís Nunes
Martins e Paulo Pereira da Silva.
Com a chancela da Paulus Editora, o livro está direcionado para “quem
acredita e quem não crê” e os autores meditam os 20 mistérios do Rosário
com um “olhar diferenciado” para crentes e para não-crentes, lê-se na
nota enviada à Agência ECCLESIA.
LFS
in
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