O Ano da Misericórdia vai terminar a 20 de Novembro de 2016. Como ao terminar um ano lectivo é costume fazerem-se exames, podemos aplicar este método no final do ano da misericórdia, respondendo às questões que nos interessam. O teste tipo poderia seguir o padrão que se segue:
Crianças e adolescentes
Deixo que Deus me ofereça a sua misericórdia, rezando todos os dias, de manhã e à noite? Peço-lhe pelas crianças dos países que estão em guerra ? Vivo a misericórdia com os meus pais, avós, professores, educadores ... obedecendo e sendo agradecido? Estudo com sentido de responsabilidade para me tornar num adulto bem preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores?
Pais
Batizei os meus filhos o mais cedo possível, de modo a não atrasar a chegada da misericórdia divina até eles? Levei-os a confessar, à catequese, a fazer a Primeira Comunhão, à Confirmação? Ensino-os a serem generosos, a dedicarem tempo a visitar os avós, a ajudar os amigos, a oferecer ou emprestar algo seu...? Fiz algum aborto? (Só os bispos podem absolver o pecado do aborto mas, durante o Ano da Misericórdia, o Papa Francisco também deu esse poder aos presbíteros.) Confessei-me deste grave pecado, aproveitando o facto de o Papa Francisco ter facilitado o seu perdão? Fui generoso no número de filhos e na sua educação e formação humana e espiritual, de modo a oferecer ao meu país, e ao mundo, mais e melhores pessoas?
Professores
Procuro incutir nos meus alunos hábitos de trabalho de modo a fomentar neles o sentido de responsabilidade? Faço-lhes notar a beleza e a ordem do que aprendem (matemática, física, história...) que são manifestações da inteligência de um ser criador: Deus? Procuro ser justo ao dar notas e corrigir ou deixo-me abater pelo desânimo? Preparo bem as aulas, consciente da confiança que alunos e pais depositam em mim? Aproveito aulas e recreios para incutir nos alunos virtudes humanas como o respeito pelo trabalho dos outros, delicadeza no trato (não permitindo agressões verbais ou corporais que humilham), poupando e cuidando o material escolar (não riscando os livros e carteiras, aproveitando folhas usadas para rascunhos ...), etc?
Sacerdotes (Com base em confidências de amigos edificados ou desapontados por comportamentos de sacerdotes.)
Estou consciente de que a misericórdia divina passa para as pessoas através de mim? Sou generoso, estando várias horas no confessionário, rezando e mortificando-me pelas pessoas que Deus me envia? Ajudo os meus penitentes a descobrirem a sua vocação pessoal para a santidade na família (pormenores de carinho e delicadeza), no trabalho (honesto, pontual, bem feito...), no desporto (alegre e competitivo: descontração e exigência), na amizade verdadeira que passa por dar e receber bons conselhos, no descanso (que não é preguiça de “sofá”, mas fazer algo que dá prazer e fomenta a convivência como praticar desporto, ouvir música, visitar museus...)? Tenho consciência de que, mais importante do que ser simpático é fazer e ensinar o que Jesus fez e ensinou? Sou obediente ao Papa, seja ele quem for, cumprindo com as normas e determinações por ele estabelecidas? Sigo fielmente a liturgia da Missa, sem buscar evidenciar-me por palavras ou gestos, antes procurando ser a imagem do sacrifício de Cristo desde a Última Ceia até ao Calvário?
Crianças e adolescentes
Deixo que Deus me ofereça a sua misericórdia, rezando todos os dias, de manhã e à noite? Peço-lhe pelas crianças dos países que estão em guerra ? Vivo a misericórdia com os meus pais, avós, professores, educadores ... obedecendo e sendo agradecido? Estudo com sentido de responsabilidade para me tornar num adulto bem preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores?
Pais
Batizei os meus filhos o mais cedo possível, de modo a não atrasar a chegada da misericórdia divina até eles? Levei-os a confessar, à catequese, a fazer a Primeira Comunhão, à Confirmação? Ensino-os a serem generosos, a dedicarem tempo a visitar os avós, a ajudar os amigos, a oferecer ou emprestar algo seu...? Fiz algum aborto? (Só os bispos podem absolver o pecado do aborto mas, durante o Ano da Misericórdia, o Papa Francisco também deu esse poder aos presbíteros.) Confessei-me deste grave pecado, aproveitando o facto de o Papa Francisco ter facilitado o seu perdão? Fui generoso no número de filhos e na sua educação e formação humana e espiritual, de modo a oferecer ao meu país, e ao mundo, mais e melhores pessoas?
Professores
Procuro incutir nos meus alunos hábitos de trabalho de modo a fomentar neles o sentido de responsabilidade? Faço-lhes notar a beleza e a ordem do que aprendem (matemática, física, história...) que são manifestações da inteligência de um ser criador: Deus? Procuro ser justo ao dar notas e corrigir ou deixo-me abater pelo desânimo? Preparo bem as aulas, consciente da confiança que alunos e pais depositam em mim? Aproveito aulas e recreios para incutir nos alunos virtudes humanas como o respeito pelo trabalho dos outros, delicadeza no trato (não permitindo agressões verbais ou corporais que humilham), poupando e cuidando o material escolar (não riscando os livros e carteiras, aproveitando folhas usadas para rascunhos ...), etc?
Sacerdotes (Com base em confidências de amigos edificados ou desapontados por comportamentos de sacerdotes.)
Estou consciente de que a misericórdia divina passa para as pessoas através de mim? Sou generoso, estando várias horas no confessionário, rezando e mortificando-me pelas pessoas que Deus me envia? Ajudo os meus penitentes a descobrirem a sua vocação pessoal para a santidade na família (pormenores de carinho e delicadeza), no trabalho (honesto, pontual, bem feito...), no desporto (alegre e competitivo: descontração e exigência), na amizade verdadeira que passa por dar e receber bons conselhos, no descanso (que não é preguiça de “sofá”, mas fazer algo que dá prazer e fomenta a convivência como praticar desporto, ouvir música, visitar museus...)? Tenho consciência de que, mais importante do que ser simpático é fazer e ensinar o que Jesus fez e ensinou? Sou obediente ao Papa, seja ele quem for, cumprindo com as normas e determinações por ele estabelecidas? Sigo fielmente a liturgia da Missa, sem buscar evidenciar-me por palavras ou gestos, antes procurando ser a imagem do sacrifício de Cristo desde a Última Ceia até ao Calvário?
Li algures que a misericórdia deveria ser uma virtude activa, como um verbo a ser conjugado: misericordiar. É virtude de dois sentidos, pois alegra quem a recebe e quem a dá.
Vamos misericordiar o nosso exame, fazendo-o entrar em acção?
Isabel Vasco Costa
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