“Sua figura destaca-se no século XVI
como modelo de pastor exemplar pela caridade, doutrina, zelo apostólico e
sobretudo pela oração”, diz Bento XVI
Horizonte,
04 de Novembro de 2015
(ZENIT.org)
Fabiano Farias de Medeiros
“Sua figura destaca-se no século XVI como modelo de pastor exemplar
pela caridade, doutrina, zelo apostólico e sobretudo pela oração”,
falava Bento XVI sobre Carlos Borromeu, filho de Gilberto Borromeu e
Margarida de Médicis, nascido em 02 de outubro de 1538 em Arona, Milão.
Era o terceiro filho de seis que o casal gerou e educou em uma sólida
formação humana e cristã.
Destacou-se nos estudos e logo ingressou na Universidade de Pavia
para estudar direito civil e canónico. No ano de 1554 seu pai faleceu e
foi então administrar os bens da família, retornando aos estudos e
doutorando-se ainda no ano de 1554. Neste mesmo período, seu tio
Giovanni foi sagrado papa. O então Papa Pio IV chamou seu sobrinho para
Roma e em 13 de janeiro de 1560 o nomeou protonotário apostólico e em 31
de janeiro do mesmo ano o sagrou cardeal antes das outras ordenações. A
ele o Papa confiou o governo dos Estados Pontifícios e supervisor dos
franciscanos e carmelitas. Com redobrado vigor, assumiu suas funções
eclesiásticas e destacou-se pela piedade e oração vindo a auxiliar o
Papa na organização do Concílio de Trento. Fundou seminários, colaborou
com a doutrina católica e promoveu sínodos diocesanos. Em 1562 seu irmão
mais velho faleceu e sua família mais uma vez o convocou, mas ele não
abandonou sua missão. Havia sido nomeado administrador da Arquidiocese
de Milão e em 1563 foi ordenado sacerdote. Em 1564 foi nomeado Arcebispo
de Milão.
Combateu fortemente os abusos clericais da época promovendo uma
profunda reforma no clero e na Igreja conforme as orientações do
Concílio de Trento. Combateu com vigor as heresias que se levantaram e
principalmente a Reforma Protestante que crescia. No ano de 1576, Milão
foi assolada pela peste e muitos abandonaram a cidade, mas Carlos
permaneceu auxiliando, acolhendo, cuidando do corpo e da alma dos que
foram atingidos. Visitava os hospitais, confessava e administrava os
sacramentos aos doentes e ainda promovia procissões e grupos de oração
pelo fim da epidemia. Findou por contrair uma forte e aguda febre que
lhe tirou a vida no dia 04 de novembro de 1584.
O Papa Paulo V o beatificou no ano 1602 e no ano 1610 o canonizou.
(04 de Novembro de 2015) © Innovative Media Inc.
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