O reitor da Catedral de Bangui fala sobre as esperanças de um povo por causa da visita de Francisco e da abertura da Porta Santa
Roma,
23 de Novembro de 2015
(ZENIT.org)
Um “momento de graça para todo o povo da África Central”. Com estas
palavras, mons. Mathieu Bondobo, reitor da catedral de Bangui, comentou
a decisão do Papa Francisco de abrir a primeira Porta Santa do Jubileu,
no próximo domingo, durante a sua visita pastoral na República
Centro-Africana.
"Através da Porta Santa, Deus vem ao nosso encontro e nos abre a
porta, nos indica o caminho que nos leva a Deus e este caminho passa por
meio do perdão, da misericórdia”, comentou o reitor aos microfones da
Rádio Vaticana, expressando alegria pelo “gesto excepcional” do Santo
Padre.
Em virtude de seu amor pelas “periferias”, o Pontífice escolheu “a
África Central, um País que está vivendo um momento difícil da sua
história”, destacou mons. Bondobo.
A intenção do Papa é, portanto, a de ajudar o povo da África Central a
“sair desta terrível situação que está vivendo para viver na paz e ir
ao encontro de Cristo”, continuou o reitor da catedral de Bangui.
Em um país que há anos espera em vão a paz, com a abertura da Porta
Santa, "uma esperança se realiza”, afirmou Bondobo, segundo o qual os
centro-africanos acreditam "firmemente que através desta viagem, a
visita do Santo Padre, Deus mesmo vem para julgar o seu povo".
A situação na África Central é "terrível", com "pessoas que morrem
todos os dias", enquanto outras "perderam todas as suas posses" ou
"viram queimar as suas casas", enquanto há "crianças que não podem ir à
escola".
O reitor também disse que “a visita do Santo Padre já é um ponto de
partida, uma nova página que estamos escrevendo para a África Central
[...], juntamente com Deus."
(23 de Novembro de 2015) © Innovative Media Inc.
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