Resolução promovida pela França considera que o grupo jihadista é uma ameaça sem precedentes para a paz internacional
Roma,
23 de Novembro de 2015
(ZENIT.org)
O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou na última
sexta-feira uma resolução em que chama os países-membros a usarem “todas
as medidas necessárias” para “evitar e suprimir os atos terroristas”
cometidos pelo auto-denominado Estado Islâmico.
O texto, promovido pela França após os atentados de 13 de novembro em
Paris, foi aprovado por unanimidade pelos quinze integrantes do
conselho. Ainda assim, voltou a verificar-se a fratura que existe entre
as potências ocidentais e a Rússia no tocante ao conflito na Síria.
A resolução 2249 insta a “redobrar e coordenar os esforços” para
combater todas as formações e indivíduos integristas vinculados ao EI e
aos grupos classificados como terroristas pelo Conselho de Segurança. Do
mesmo modo, convoca os países a fazerem mais para frear o fluxo de
combatentes estrangeiros ao Iraque e à Síria e para evitarem o
financiamento do terrorismo.
O documento condena a derrubada do avião russo no Sinai e os ataques
em Sousse, Ancara, Beirute e Paris, afirmando que o EI “constitui uma
ameaça sem precedentes para a paz e segurança internacional”.
O Conselho de Segurança repudia os abusos sistemáticos dos direitos
humanos e as violações constantes das leis humanitárias internacionais
perpetrados pelos jihadistas, assim como a destruição e saque do património cultural na Síria e no Iraque.
O órgão também reitera que a situação continuará piorando se não se resolver politicamente o conflito na Síria.
(23 de Novembro de 2015) © Innovative Media Inc.
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