A ação terrorista deixa ao menos 12 mortos e 17 feridos. O governo declarou estado de emergência
Madrid,
25 de Novembro de 2015
(ZENIT.org)
Ivan de Vargas
Ao menos 12 pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas nesta
terça-feira (24), durante ataque ao autocarro da Guarda Presidencial na
Avenida Mohammed V, na capital da Tunísia, uma das principais vias da
cidade que neste momento está cercada por policiais. A maioria das
vítimas são agentes da guarda presidencial, como relatado por um
porta-voz do Ministério do Interior. O número de mortos ainda não é
certo.
Um comunicado da presidência garantiu que a explosão contra o veículo
foi um ataque, sem dar mais detalhes. Até o momento nenhum grupo
reivindicou o ato.
O presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, cancelou sua próxima
viagem para a Suíça e anunciou a imposição de um toque de recolher na
capital após a ação terrorista.
Além disso, o Governo declarou estado de emergência. As autoridades
tunisinas cercaram o Aeroporto Tunis-Carthage e as áreas turísticas,
conforme relatado pela rádio local.
Este ano, o país norte-Africano foi cenário de dois ataques
jihadistas que tinham como alvo o setor turístico, um dos pilares da
economia da Tunísia. Em março, um ataque ao Museu Nacional de Bardo
tirou a vida de 21 pessoas, a maioria turistas europeus. Posteriormente,
no final de junho, um terrorista abriu fogo indiscriminadamente em uma
praia na cidade costeira de Susa matando 38 pessoas, a grande maioria
turistas britânicos. Em ambos os casos, o Estado islâmico (Daesh, por
sua sigla em árabe), reivindicou as ações violentas.
O terrorismo atinge novamente a Tunísia, berço da Primavera Árabe e
único país na região que completou sua transição para a democracia. A
notícia foi divulgada concomitantemente com a primeira visita do Papa
Francisco ao continente Africano, uma viagem considerada de alto risco
depois dos recentes ataques do Estado Islâmico.
(25 de Novembro de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário