Beja, 03 nov 2015 (Ecclesia) – O bispo de Beja apresentou uma reflexão
sobre as celebrações que marcam o início de novembro, da festa de Todos
os Santos aos fiéis defuntos, um aspeto que “toca todos de perto”.
“Para o cristão há a fé na vida eterna, pois Jesus ressuscitou. Rezar pelos nossos entes queridos é uma afirmação da fé, confiando-os à misericórdia de Deus, que os pode fazer participantes da sua vida para sempre”, escreve D. António Vitalino.
Na reflexão enviada à Agência ECCLESIA, o prelado assinala que este ato de fé “vai transformando o luto, a solidão, a morte em consolação, conforto e vontade” de continuar a viver na esperança de um “encontro feliz para sempre”.
Por isso, para o bispo de Beja, “faz sentido” rezar pelos defuntos que marcaram a vida de cada um.
“Isso é uma terapia, uma cura para quem está de luto e um aprofundamento da comunhão de vida entre nós e os defuntos em Deus. A comunhão dos santos torna-se uma realidade e cura os nossos traumas”, acrescenta.
Neste contexto, adianta que “a ajuda e o conforto espiritual” são muito importantes nestas situações e observa que “dá pena ver o sofrimento de quem não tem fé” destacando que na Igreja existem movimentos de entreajuda para as diversas situações de luto, como o Movimento Esperança e Vida.
“Confrange o nosso coração ver como pessoas e seitas aproveitam esses momentos de luto e sofrimento para aprisionar no seu gueto e nos seus interesses quem sofre na solidão”, alerta D. António Vitalino sobre situações perante as quais “um cristão não pode ficar indiferente”.
O bispo de Beja destaca que “há formações para tudo e investigação académica” mas “o mais importante” é aproximar-se das pessoas e apela a não se deixar “apenas aos psicólogos” o acompanhamento na dor mas que se aprenda destes profissionais e do “tesouro da fé cristã”.
“As exéquias cristãs são uma expressão disso mesmo. São uma oração em momento de tribulação mas animada pela crença na ressurreição, na vida eterna, na comunhão dos santos”, frisou.
Na sua nota semanal, D. António Vitalino reflete também sobre ‘quem são os santos’ e se “santidade, perfeição e misericórdia” serão a mesma coisa, a partir de passagens do Evangelho de São Mateus (Mt 5, 48) e São Lucas (Lc 6, 36).
Para o prelado “misericórdia” é a expressão mais adequada para a santidade cristã: “Amar, servir, perdoar, reconciliar-se, rezar pelos inimigos, dar a vida por eles, foi o que fez Jesus e nos convida a fazer o mesmo. Nisto consiste a santidade e a perfeição cristã.”
“É um caminho, um comportamento, um objetivo e a finalidade da vocação cristã e dos dons sacramentais que recebemos, pois sem eles não será possível ser santo a partir do nosso esforço pessoal”, acrescenta D. António Vitalino.
CB/OC
“Para o cristão há a fé na vida eterna, pois Jesus ressuscitou. Rezar pelos nossos entes queridos é uma afirmação da fé, confiando-os à misericórdia de Deus, que os pode fazer participantes da sua vida para sempre”, escreve D. António Vitalino.
Na reflexão enviada à Agência ECCLESIA, o prelado assinala que este ato de fé “vai transformando o luto, a solidão, a morte em consolação, conforto e vontade” de continuar a viver na esperança de um “encontro feliz para sempre”.
Por isso, para o bispo de Beja, “faz sentido” rezar pelos defuntos que marcaram a vida de cada um.
“Isso é uma terapia, uma cura para quem está de luto e um aprofundamento da comunhão de vida entre nós e os defuntos em Deus. A comunhão dos santos torna-se uma realidade e cura os nossos traumas”, acrescenta.
Neste contexto, adianta que “a ajuda e o conforto espiritual” são muito importantes nestas situações e observa que “dá pena ver o sofrimento de quem não tem fé” destacando que na Igreja existem movimentos de entreajuda para as diversas situações de luto, como o Movimento Esperança e Vida.
“Confrange o nosso coração ver como pessoas e seitas aproveitam esses momentos de luto e sofrimento para aprisionar no seu gueto e nos seus interesses quem sofre na solidão”, alerta D. António Vitalino sobre situações perante as quais “um cristão não pode ficar indiferente”.
O bispo de Beja destaca que “há formações para tudo e investigação académica” mas “o mais importante” é aproximar-se das pessoas e apela a não se deixar “apenas aos psicólogos” o acompanhamento na dor mas que se aprenda destes profissionais e do “tesouro da fé cristã”.
“As exéquias cristãs são uma expressão disso mesmo. São uma oração em momento de tribulação mas animada pela crença na ressurreição, na vida eterna, na comunhão dos santos”, frisou.
Na sua nota semanal, D. António Vitalino reflete também sobre ‘quem são os santos’ e se “santidade, perfeição e misericórdia” serão a mesma coisa, a partir de passagens do Evangelho de São Mateus (Mt 5, 48) e São Lucas (Lc 6, 36).
Para o prelado “misericórdia” é a expressão mais adequada para a santidade cristã: “Amar, servir, perdoar, reconciliar-se, rezar pelos inimigos, dar a vida por eles, foi o que fez Jesus e nos convida a fazer o mesmo. Nisto consiste a santidade e a perfeição cristã.”
“É um caminho, um comportamento, um objetivo e a finalidade da vocação cristã e dos dons sacramentais que recebemos, pois sem eles não será possível ser santo a partir do nosso esforço pessoal”, acrescenta D. António Vitalino.
CB/OC
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