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domingo, 3 de março de 2013

O Sudário de Turim será exposto pela televisão durante uma hora a 30 de Março

Sábado Santo: a RAI emitirá em mundovisão

As últimas ostensões receberam quatro milhões de visitantes, que agora poderão multiplicar-se.

Actualizado 3 Março 2013

ReL

As últimas ostensões do Sudário de Turim, em 2000 e em 2010, duraram quarenta dias e receberam quatro milhões de visitas. A do próximo 30 de Março durará só uma hora, mas a transmissão por mundovisão do sinal da RaiUno multiplicará as possibilidades de rezar em todo o mundo ante o tecido que envolveu o corpo de Jesus Cristo.

A iniciativa foi apresentada esta sexta-feira no seminário diocesano da capital piamontesa, próximo da catedral onde se custodia o tecido. O arcebispo de Turim e custódio da Sindone, Cesare Nosiglia, afirmou que a exposição faz parte do Ano da Fé e um instrumento da Nova Evangelização enquanto se vale dos meios tecnológicos para chegar mais além do círculo dos crentes.

Trata-se, informa L´Avvenire (diário da conferência episcopal italiana) de uma ideia que surgiu no verão passado e foi aprovada por Bento XVI, pois por vontade do rei Humberto II de Sabóia é a Santa Sé sua proprietária. A data escolhida não é casual: na sua visita de 2010, o Papa Ratzinger a denominou "ícone do Sábado Santo", enquanto testemunho do Cristo morto e do silêncio em que caiu o mundo até à Ressurreição.

"Há que escutar a voz da Sindone", proclamou monsenhor Nosiglia, "escutar o seu silêncio eloquente, encher o nosso coração de uma fé que possa transformar a contemplação do Sudário num canto de alegria e um aleluia pascoal".

A última ostensão televisiva do tecido teve lugar em 1973, promovida pelo cardeal Michele Pellegrino, justo nos anos em que se promoveu o seu estudo científico pela NASA que permitiu descobrir factos surpreendentes como o carácter tridimensional dos sinais do sudário (isso é, a sua intensidade proporcional à distância ao corpo), algo inexplicável e impossível se se tratasse de uma obra de mão humana.

A investigação tecnológica continua, e se está preparando uma app para iPad que permite a leitura digital do tecido. Terá versões gratuita e paga e estará pronta nos finais de Março.


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