Patriarca ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I, reconhece em Roma a primazia da caridade
Roma,
Em sua mensagem de saudação ao papa Francesco na audiência
realizada na Sala Clementina, no Vaticano, o patriarca ecuménico de
Constantinopla, Bartolomeu I, saudou a eleição do novo papa "como o
primeiro bispo da venerável Igreja da antiga Roma, que preside na
caridade".
Depois de recordar o papa emérito Bento XVI, o patriarca ecuménico
identificou na unidade das Igrejas cristãs "a primeira e mais importante
das nossas preocupações", fazendo votos de que "o diálogo teológico já
iniciado continue (...), na caridade e na verdade, em espírito de
humildade e mansidão".
Referindo-se à crise económica que vem afectando muitos países, o
patriarca pediu "a organização de uma acção humanitária" e, voltando-se
ao papa, mencionou o "longo e apreciado ministério como Bom Samaritano
na América Latina".
De acordo com o patriarca, os cristãos têm o dever de "alimentar os
famintos, vestir os nus, curar os doentes, e, no geral, se preocupar com
aqueles que estão em necessidade, para ser dignos de ouvir do Senhor:
‘Vinde, benditos do meu Pai, recebei em herança o reino preparado para
vós’".
Para Bartolomeu I, a escolha da simplicidade e da essencialidade,
feita pelo papa Francisco, "enche de esperança o coração de todos",
porque esse critério garantirá que "a justiça e a misericórdia,
requisitos mais essenciais da lei, tenham para a Igreja a importância
primordial que merecem".
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