Foi tema de referência no Twitter
O cardeal Cipriani, perante a multidão, denúncia o aborto como uma «acção demoníaca». Um minuto de silêncio recorda as crianças abortadas.
Actualizado 24 de Março de 2013
Aciprensa / ReL
Desafiando o intenso sol da manhã em Lima (Peru), mais de cem mil pessoas participaram na Grande Marcha pela Vida 2013, expressando a sua defesa da vida desde a concepção até ao seu fim natural e a sua oposição ao aborto e à promoção da sua legalização no país.
Na Marcha de 2012 participaram umas 40.000 pessoas, pelo que a participação cidadã cresceu uns 150%. As fotos são eloquentes e podem ver-se em: Marchapolavida.org
A manifestação pró-vida, que se viveu com um intenso ambiente de festa, encheu 10 quarteirões da avenida Salaverry, uma das mais importantes da capital peruana.
A marcha começou perto das 9:00 a.m., hora local, e os milhares de defensores da vida caminharam durante cerca de três horas, com cartazes na mão, e gritando lemas como “Sim à vida, não ao aborto” e “minha mãe disse sim, minha avó disse sim, obrigado por isso”.
Famílias inteiras pela vida
Na manifestação participaram famílias completas, junto a crianças pequenas e bebés, adultos mais velhos e um importante número de jovens, que usavam um polo com um emblema de um bebé dentro de um escudo similar ao do Super-homem.
Durante a marcha, como homenagem às crianças mortas pelo aborto, realizou-se um minuto de silêncio e soltaram-se balões brancos.
Poderosa alegação do cardeal
No evento central, no parque Ramón Castilla, que se viu saturado pela massiva assistência, participou o Arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luis Cipriani, que agradeceu ao Congresso de Peru por instituir o Dia das Crianças por Nascer, o 25 de Março, em 2002. Com este acto institucional, expressa-se o direito constitucional à vida desde a concepção.
“Estamos aqui unidos a Deus para dizer-lhe Não! a esse assassinato, a essa acção demoníaca do aborto, não ao aborto!”, assegurou o cardeal Cipriani à multidão reunida no parque.
“O Estado deve defender a vida, protege-la e deixar de lado uma linguagem falsa em que ‘dizendo que protegem a saúde’, procuram uma forma de eliminar as vidas”, denunciou. O arcebispo pediu aos assistentes que dissessem “Não! a essa linguagem que tantas vezes tem armadilhas, protejamos a família e a vida com claridade”.
O Cardeal Cipriani também expressou a sua crítica ao Tribunal Constitucional peruano, pois este “de uma maneira lamentável quis deixar desprotegidos a juventude, ao despenalizar essas relações [sexuais] dos mais velhos com os jovens [menores de idade], uma aberração muito profunda que não devemos permitir nem devemos deixar assim”. “Há que modificar essa decisão”, exigiu.
O Arcebispo de Lima também agradeceu aos milhares de participantes nas marchas que pertencem a outros credos e que se juntaram à Grande Marcha pela Vida. “Hoje no mundo inteiro se dá uma batalha para defender a vida, para defender o matrimónio cristão, para defender a família, são valores não negociáveis!”, afirmou.
"Na América Latina defende-se a vida"
“Desde aqui dizemos com toda a humildade que na América Latina defende-se a vida”, afirmou. O Prelado assegurou além disso que os católicos “têm no Papa Francisco um defensor da vida”. “É uma alegria e grande responsabilidade que a Igreja hoje tenha um Santo Padre deste continente, isso significa que devemos viver uma vida coerente com os nossos princípios”, sublinhou.
A Marcha pela Vida é um evento que se realiza cada ano, e que nesta ocasião foi organizada pelo Arcebispado de Lima, com o apoio de empresas e de diversas organizações católicas.
A data está relacionada com o Dia da Criança por Nascer, que se celebra no Peru em 25 de Março, data instituída em 2002, depois da aprovação da lei 27654, e sustentada no direito constitucional à vida desde a concepção.
A Grande Marcha pela Vida foi além disso tema de referência na rede social Twitter. Devido ao massivo uso do hashtag (etiqueta) #MarchaporlaVida, a organização TrendsMap reconheceu que nesse momento o tema era “uma tendência no Peru”.
Vídeo da canção de Sandra Muente que animou a Marcha
O cardeal Cipriani, perante a multidão, denúncia o aborto como uma «acção demoníaca». Um minuto de silêncio recorda as crianças abortadas.
Actualizado 24 de Março de 2013
Aciprensa / ReL
Desafiando o intenso sol da manhã em Lima (Peru), mais de cem mil pessoas participaram na Grande Marcha pela Vida 2013, expressando a sua defesa da vida desde a concepção até ao seu fim natural e a sua oposição ao aborto e à promoção da sua legalização no país.
Na Marcha de 2012 participaram umas 40.000 pessoas, pelo que a participação cidadã cresceu uns 150%. As fotos são eloquentes e podem ver-se em: Marchapolavida.org
A manifestação pró-vida, que se viveu com um intenso ambiente de festa, encheu 10 quarteirões da avenida Salaverry, uma das mais importantes da capital peruana.
A marcha começou perto das 9:00 a.m., hora local, e os milhares de defensores da vida caminharam durante cerca de três horas, com cartazes na mão, e gritando lemas como “Sim à vida, não ao aborto” e “minha mãe disse sim, minha avó disse sim, obrigado por isso”.
Famílias inteiras pela vida
Na manifestação participaram famílias completas, junto a crianças pequenas e bebés, adultos mais velhos e um importante número de jovens, que usavam um polo com um emblema de um bebé dentro de um escudo similar ao do Super-homem.
Durante a marcha, como homenagem às crianças mortas pelo aborto, realizou-se um minuto de silêncio e soltaram-se balões brancos.
Poderosa alegação do cardeal
No evento central, no parque Ramón Castilla, que se viu saturado pela massiva assistência, participou o Arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luis Cipriani, que agradeceu ao Congresso de Peru por instituir o Dia das Crianças por Nascer, o 25 de Março, em 2002. Com este acto institucional, expressa-se o direito constitucional à vida desde a concepção.
“Estamos aqui unidos a Deus para dizer-lhe Não! a esse assassinato, a essa acção demoníaca do aborto, não ao aborto!”, assegurou o cardeal Cipriani à multidão reunida no parque.
“O Estado deve defender a vida, protege-la e deixar de lado uma linguagem falsa em que ‘dizendo que protegem a saúde’, procuram uma forma de eliminar as vidas”, denunciou. O arcebispo pediu aos assistentes que dissessem “Não! a essa linguagem que tantas vezes tem armadilhas, protejamos a família e a vida com claridade”.
O Cardeal Cipriani também expressou a sua crítica ao Tribunal Constitucional peruano, pois este “de uma maneira lamentável quis deixar desprotegidos a juventude, ao despenalizar essas relações [sexuais] dos mais velhos com os jovens [menores de idade], uma aberração muito profunda que não devemos permitir nem devemos deixar assim”. “Há que modificar essa decisão”, exigiu.
O Arcebispo de Lima também agradeceu aos milhares de participantes nas marchas que pertencem a outros credos e que se juntaram à Grande Marcha pela Vida. “Hoje no mundo inteiro se dá uma batalha para defender a vida, para defender o matrimónio cristão, para defender a família, são valores não negociáveis!”, afirmou.
"Na América Latina defende-se a vida"
“Desde aqui dizemos com toda a humildade que na América Latina defende-se a vida”, afirmou. O Prelado assegurou além disso que os católicos “têm no Papa Francisco um defensor da vida”. “É uma alegria e grande responsabilidade que a Igreja hoje tenha um Santo Padre deste continente, isso significa que devemos viver uma vida coerente com os nossos princípios”, sublinhou.
A Marcha pela Vida é um evento que se realiza cada ano, e que nesta ocasião foi organizada pelo Arcebispado de Lima, com o apoio de empresas e de diversas organizações católicas.
A data está relacionada com o Dia da Criança por Nascer, que se celebra no Peru em 25 de Março, data instituída em 2002, depois da aprovação da lei 27654, e sustentada no direito constitucional à vida desde a concepção.
A Grande Marcha pela Vida foi além disso tema de referência na rede social Twitter. Devido ao massivo uso do hashtag (etiqueta) #MarchaporlaVida, a organização TrendsMap reconheceu que nesse momento o tema era “uma tendência no Peru”.
Vídeo da canção de Sandra Muente que animou a Marcha
in
Sem comentários:
Enviar um comentário