Passa quase o mesmo tempo na paróquia que treinando
O dianteiro internacional do Málaga participa activamente na paróquia, ensina a Bíblia aos seus filhos e tem uma fundação para crianças.
Actualizado 21 de Março de 2013
Javier Lozano / ReL
Roque Santa Cruz é um dos dianteiros referência do futebol europeu e estrela do seu país, Paraguai. Este futebolista de 31 anos passou por algumas das equipas mais importantes e conseguiu numerosos títulos. Depois da sua chegada à Europa jogou durante sete anos no Bayern de Munique. Mais tarde jogou pelo Blackburn Rovers inglês e daí passou ao Manchester City. O ano passado jogou no Betis e esta temporada está prestando os seus serviços no Málaga.
Integrados totalmente na sua paróquia
Muito se conhecem as aptidões deste futebolista mas não outras facetas nas quais se destaca e das que está totalmente enamorado: a sua família e Deus. Num mundo tão mediático, em que se move tanto dinheiro e no qual geralmente Deus aparece totalmente separado o caso de Roque Santa Cruz é uma excepção, agradável e exemplar para companheiros e para os jovens que seguem este desporto.
O futebolista e a sua família apenas levam uns meses em Málaga, concretamente em Marbella, mas isto não foi impedimento para que se tenham integrado na perfeição na paróquia de Santo Cristo do Calvário da localidade de Málaga. A ela vão várias vezes por semana.
Ele e a sua mulher, adoradores
À igreja vão todos os fins-de-semana à missa e outros dois dias para a catequese das crianças, que inclusive fazem de acólitos nas eucaristias dominicais. Sem dúvida, há um dado mais que reflecte a profundidade e fé de Roque Santa Cruz e a sua esposa. Numa entrevista realizada à televisão paroquial afirmava que todos os domingos e segundas-feiras “fazemos uma hora de adoração diante do Santíssimo” pois além disso a paróquia tem adoração perpétua. O dianteiro do Málaga é nem mais nem menos que adorador. De maneira coloquial dizia que estar diante do Sacrário lhe serve para “carregar as pilas”.
Na sua opinião, os domingos, sempre que se o permita a sua profissão, “são dias nos quais actuamos em família e são um pilar da nossa vida familiar”. Além disso, as quartas-feiras e quintas-feiras “temos catequeses e logo os meninos fazem de acólitos”. Deste modo, o dianteiro internacional paraguaio está quase tanto tempo na paróquia como nos campos de treino.
A transmissão da fé aos seus filhos
Roque tem 31 anos e está casado com Giselle Tavarelli desde há nove anos. Fruto deste matrimónio estável o casal tem três filhos. A transmissão da fé aos seus filhos converteu-se em parte fundamental para eles. “Estamos criando-os na fé e ensinámos-lhes Jesus”, afirma e recorda que todas as noites lêem com eles a Bíblia.
O dianteiro internacional do Málaga participa activamente na paróquia, ensina a Bíblia aos seus filhos e tem uma fundação para crianças.
Actualizado 21 de Março de 2013
Javier Lozano / ReL
Roque Santa Cruz é um dos dianteiros referência do futebol europeu e estrela do seu país, Paraguai. Este futebolista de 31 anos passou por algumas das equipas mais importantes e conseguiu numerosos títulos. Depois da sua chegada à Europa jogou durante sete anos no Bayern de Munique. Mais tarde jogou pelo Blackburn Rovers inglês e daí passou ao Manchester City. O ano passado jogou no Betis e esta temporada está prestando os seus serviços no Málaga.
Integrados totalmente na sua paróquia
Muito se conhecem as aptidões deste futebolista mas não outras facetas nas quais se destaca e das que está totalmente enamorado: a sua família e Deus. Num mundo tão mediático, em que se move tanto dinheiro e no qual geralmente Deus aparece totalmente separado o caso de Roque Santa Cruz é uma excepção, agradável e exemplar para companheiros e para os jovens que seguem este desporto.
O futebolista e a sua família apenas levam uns meses em Málaga, concretamente em Marbella, mas isto não foi impedimento para que se tenham integrado na perfeição na paróquia de Santo Cristo do Calvário da localidade de Málaga. A ela vão várias vezes por semana.
Ele e a sua mulher, adoradores
À igreja vão todos os fins-de-semana à missa e outros dois dias para a catequese das crianças, que inclusive fazem de acólitos nas eucaristias dominicais. Sem dúvida, há um dado mais que reflecte a profundidade e fé de Roque Santa Cruz e a sua esposa. Numa entrevista realizada à televisão paroquial afirmava que todos os domingos e segundas-feiras “fazemos uma hora de adoração diante do Santíssimo” pois além disso a paróquia tem adoração perpétua. O dianteiro do Málaga é nem mais nem menos que adorador. De maneira coloquial dizia que estar diante do Sacrário lhe serve para “carregar as pilas”.
Na sua opinião, os domingos, sempre que se o permita a sua profissão, “são dias nos quais actuamos em família e são um pilar da nossa vida familiar”. Além disso, as quartas-feiras e quintas-feiras “temos catequeses e logo os meninos fazem de acólitos”. Deste modo, o dianteiro internacional paraguaio está quase tanto tempo na paróquia como nos campos de treino.
A transmissão da fé aos seus filhos
Roque tem 31 anos e está casado com Giselle Tavarelli desde há nove anos. Fruto deste matrimónio estável o casal tem três filhos. A transmissão da fé aos seus filhos converteu-se em parte fundamental para eles. “Estamos criando-os na fé e ensinámos-lhes Jesus”, afirma e recorda que todas as noites lêem com eles a Bíblia.
Deste modo, acrescenta que “dentro das graças que temos a maior é que tanto a minha mulher como eu somos crentes e praticantes; felizes sabendo que Ele escolhe o caminho das nossas vidas. Agora estamos em Málaga e sempre na confiança de que Deus é o que marca o caminho”.
Conselhos aos jovens
Santa Cruz é muito consciente da sua responsabilidade e do exemplo que os futebolistas são para os meninos. Por isso, sempre que pode diz aos jovens que querem ser futebolistas que não devem descuidar a sua vida interior. “Amai a profissão mas fazei-o sem descuidar a vida espiritual que é o que lhes vai deixar focados numa vida sã porque a vida cristã te reconforta e te ajuda”.
Esta vida espiritual é justamente a que o levou a ajudar os mais necessitados durante os últimos anos. Para isso, criou uma fundação. “A ideia nasceu desde o primeiro momento em que me fiz profissional pois no meu país conheci sempre a necessidade que há em outras partes da sociedade. E vendo isso é impossível ficar-se com os braços cruzados”.
Uma fundação para os meninos
Foi a raiz de chegar à Europa quando a ideia tomou por fim forma, “uma fundação para ajudar às crianças queríamos focá-la nelas e melhorar um pouco a sua vida através do nosso trabalho”. A educação e a saúde seriam os pilares nos quais giraria. Anos mais tarde ajudam a centenas de crianças e a outras fundações que levam cantinas para os pequenos. “Além disso nós gerimos escolas”.
O fim desta fundação é algo mais que uma ajuda material às crianças. Segundo conta o próprio Roque Santa Cruz, "queremos demonstrar às crianças que há gente que se preocupa com elas. Através do amor, que lhes queremos e que há gente disposta a dar-lhes a mão. Isto é o que necessitam, carinho, atenção e saber-se que não estão sós. É um trabalho que nos enche”.
Conselhos aos jovens
Santa Cruz é muito consciente da sua responsabilidade e do exemplo que os futebolistas são para os meninos. Por isso, sempre que pode diz aos jovens que querem ser futebolistas que não devem descuidar a sua vida interior. “Amai a profissão mas fazei-o sem descuidar a vida espiritual que é o que lhes vai deixar focados numa vida sã porque a vida cristã te reconforta e te ajuda”.
Esta vida espiritual é justamente a que o levou a ajudar os mais necessitados durante os últimos anos. Para isso, criou uma fundação. “A ideia nasceu desde o primeiro momento em que me fiz profissional pois no meu país conheci sempre a necessidade que há em outras partes da sociedade. E vendo isso é impossível ficar-se com os braços cruzados”.
Uma fundação para os meninos
Foi a raiz de chegar à Europa quando a ideia tomou por fim forma, “uma fundação para ajudar às crianças queríamos focá-la nelas e melhorar um pouco a sua vida através do nosso trabalho”. A educação e a saúde seriam os pilares nos quais giraria. Anos mais tarde ajudam a centenas de crianças e a outras fundações que levam cantinas para os pequenos. “Além disso nós gerimos escolas”.
O fim desta fundação é algo mais que uma ajuda material às crianças. Segundo conta o próprio Roque Santa Cruz, "queremos demonstrar às crianças que há gente que se preocupa com elas. Através do amor, que lhes queremos e que há gente disposta a dar-lhes a mão. Isto é o que necessitam, carinho, atenção e saber-se que não estão sós. É um trabalho que nos enche”.
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