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terça-feira, 26 de março de 2013

São Francisco vivia a Páscoa do Senhor

A Semana Santa na Basílica Papal de Santa Maria degli Angeli, em Assis


Assis,


“Certa vez, no dia sagrado da Páscoa, estando num eremitério distante e sem poder mendigar, Francisco pediu esmola aos próprios irmãos, como peregrino e pobre, em memória d’Aquele que, naquele dia, aparecera aos discípulos na estrada de Emaús sob a figura do peregrino. Depois que a recebeu, instruiu-os com sacros discursos a celebrarem continuamente a Páscoa do Senhor, ou seja, a passagem deste mundo para o Pai” (São Boaventura, Legenda Maior, VII, 9).

Era assim que São Francisco vivia a Páscoa: numa atitude e numa disposição muito distantes do caminho muitas vezes superficial com que acolhemos estes eventos tão intensos da vida cristã.

A oportunidade de vivermos um momento tão significativo do ano litúrgico, porém, pode ser preciosa para voltarmos a descobrir na palavra da Páscoa uma fé recta, uma esperança certa e uma caridade perfeita.

Estamos diante de um momento que não é sequer comparável a qualquer outro. É, simplesmente, o próprio coração de todo o ano litúrgico: o sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor, preparado durante a quaresma e prolongado na alegria dos cinquenta dias do tempo pascal.

Trata-se de um momento de pura graça, uma ocasião de verdadeira conversão.
O Santuário da Porciúncula, em Assis, convida a todos, portanto, a viver estes dias com profundidade de coração.


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