É pura e simplesmente um relato histórico, que nos conduz ao verdadeiro significado do Natal. «Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria».
Quando Deus elegeu o seu povo fez-lhe uma promessa que cumpriu; não foram ilusões ou vãs fantasias, mas semeou uma esperança nos seus corações; a esperança na Sua vinda para nos salvar.
Baseados no relato acima transcrito, nós, cristãos, sabemos que essa esperança se consolidou em Jesus, por isso todos os anos nos preparamos para o festejar cheios de “espírito natalício”.
Uma nova Estrela brilhou no firmamento indicando o lugar onde estava o Menino e através dos séculos, crentes ou não, todos os Homens procuram o Caminho que conduz à Paz, à beleza do Natal, à essência da Esperança que urge reinar neste nosso mundo, cada vez mais assolado por intempéries desoladoras e embrenhado em muitas névoas, como consequência da fraqueza humana.
Se queremos Justiça, Paz e Harmonia não desperdicemos este tempo de Esperança, de desejos de fomentar o Bem e renovemos o Espírito de Natal, longe do bulício, da agitação e da confusão.
Serenamente contemplemos o Presépio, a Cátedra dos simples, dos humildes e dos sábios que confiam no Senhor, dos que olham para o Céu e o seu horizonte é e será cada vez mais humano porque se eleva e toca o Divino.
Maria Susana Mexia
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