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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O Isis abate jihadistas desertores

Cerca de 100 milicianos ocidentais foram mortos por seus companheiros soldados ocidentais por tentar escapar


Roma, 23 de Dezembro de 2014 (Zenit.org)


À carnificina que está acontecendo no território controlado pelo Estado Islâmico, entre a Síria e o Iraque, nem sequer os mesmos milicianos jihadistas são perdoados, quando, arrependidos, querem abandonar as armas e voltar à vida tranquila.

Várias agências de notícias estão espalhando nessas horas a notícia de que uma centena de combatentes do Ísis, todos de países ocidentais, foram mortos por seus companheiros soldados por tentar escapar das barricadas.

O Financial Times – relata o jornal Tempi – entrevistou alguns desses combatentes estrangeiros, que não escondem seu próprio sofrimento. “A situação não é boa. Não podemos dizer a verdade, somos obrigados a realizar tarefas inúteis. Assassinam qualquer um que se oponha aos seus comandos e diga: ‘não’”, afirma um deles. Um outro estrangeiro, relata AFP, teria contado pelo menos “100 execuções” em Raqqa de jihadistas vindos do Ocidente.

De acordo com um estudo realizado pelo Centro Internacional para o Estudo da Radicalização do Kings College de Londres, seriam em muitos (entre os 30 e os 50 anos) os cidadãos britânicos inseridos no Isis que queriam voltar ao Reino Unido, mas que hesitam por medo de serem presos.

O novo regulamento do Estado islâmico, para evitar as infiltrações, prevê a entrega de um documento para cada membro das milícias, onde se especifica uma tarefa precisa. Aqueles que não se apresentam à tarefa à qual foram chamados dentro de 48 horas são presos por uma força da polícia formada por 400 unidades.

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