Cerca de 100 milicianos ocidentais foram mortos por seus companheiros soldados ocidentais por tentar escapar
Roma, 23 de Dezembro de 2014 (Zenit.org)
À carnificina que está acontecendo no território controlado
pelo Estado Islâmico, entre a Síria e o Iraque, nem sequer os mesmos
milicianos jihadistas são perdoados, quando, arrependidos, querem
abandonar as armas e voltar à vida tranquila.
Várias agências de notícias estão espalhando nessas horas a notícia
de que uma centena de combatentes do Ísis, todos de países ocidentais,
foram mortos por seus companheiros soldados por tentar escapar das
barricadas.
O Financial Times – relata o jornal Tempi – entrevistou alguns desses
combatentes estrangeiros, que não escondem seu próprio sofrimento. “A
situação não é boa. Não podemos dizer a verdade, somos obrigados a
realizar tarefas inúteis. Assassinam qualquer um que se oponha aos seus
comandos e diga: ‘não’”, afirma um deles. Um outro estrangeiro, relata
AFP, teria contado pelo menos “100 execuções” em Raqqa de jihadistas
vindos do Ocidente.
De acordo com um estudo realizado pelo Centro Internacional para o
Estudo da Radicalização do Kings College de Londres, seriam em muitos
(entre os 30 e os 50 anos) os cidadãos britânicos inseridos no Isis que
queriam voltar ao Reino Unido, mas que hesitam por medo de serem presos.
O novo regulamento do Estado islâmico, para evitar as infiltrações,
prevê a entrega de um documento para cada membro das milícias, onde se
especifica uma tarefa precisa. Aqueles que não se apresentam à tarefa à
qual foram chamados dentro de 48 horas são presos por uma força da
polícia formada por 400 unidades.
(23 de Dezembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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