A gentileza e zelo pela salvação das almas marcaram o seu apostolado
Horizonte, 30 de Dezembro de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros
"Ele foi muito gentil e zeloso pela salvação das almas. A
sua casa estava sempre aberta para acolher os peregrinos e pobres”,
narra o Cannes Anonymous sobre o Bispo Rugero. As fontes são escassas
sobre dados referentes ao seu nascimento e infância, mas sabe-se que
nasceu por volta do ano 1060 na cidade italiana de Cane.
A sua postura como Bispo supõe uma infância e juventude dedicadas à
oração e principalmente ao serviço aos pobres e necessitados, além de
uma profunda humildade visto que o mesmo definia seu episcopado como um
serviço e não como um instrumento para alcançar prestígio. E assim
aconteceu que após a morte do bispo de Cane, Rugero foi consagrado bispo
no ano de 1083 e eram tempos de muito trabalho, pois a cidade havia
sido devastada pelos ataques do rei normando Robert Guiscard. Rugero
empreendeu grandes e valorosos esforços para reconstruir a cidade desde a
sua estrutura física até a estrutura moral e de fé de seu povo. Andava
descalço por todos os arredores da cidade acolhendo os pobres, doentes e
órfãos e conduzindo-os para cuidados em um asilo que ele mesmo
construiu para esta finalidade.
Sua contribuição foi notável também na renovação da Igreja nos
séculos XI e XII conforme registos dos Papas Pascoal II e Gelásio II
que revelam o contacto com Rugero na busca de conselhos e também
solicitando sua intervenção em questões e conflitos de sua época. Estes
factos valeram-lhe o título de Reformador de Cane.
Rugero faleceu no dia 30 de Dezembro do ano 1129 e o mesmo foi
imediatamente proclamado santo. Um pergaminho datado do ano 1327 sob o
selo de Dom Pascalis, Bispo de Canes confirma a santidade de Rugero. Seu
corpo foi enterrado na Catedral de Cane e suas relíquias foram depois
transferidas para a cidade de Barleta em 1276 e depositadas na Catedral
de Santa Maria Maior e definitivamente no Mosteiro de Santo Estevão.
(30 de Dezembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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