Denúncia é do Ministério de Direitos Humanos do lraque
Roma, 19 de Dezembro de 2014 (Zenit.org)
Pelo menos 150 mulheres foram assassinadas na província de
Anbar, no Iraque, por milicianos do grupo Estado Islâmico por terem se
recusado a se casar com eles.
O massacre perpetrado no noroeste do país foi denunciado pelo
Ministério iraquiano dos Direitos Humanos, segundo informações do canal
Arabiya, que explicou que as execuções aconteceram em Falluja sob o
comando do jihadista Abu Anas al-Libi. Os corpos das vítimas foram
enterrados em fossas comuns na periferia da cidade.
Enquanto isso, na Síria, foram encontrado os corpos de 230 pessoas
assassinadas por jihadistas do Estado Islâmico em uma fossa comum na
província de Deyr az-Zor, ao leste do país. O Observatório Nacional para
os Direitos Humanos explicou que as vítimas são membros da tribo
Sheitat, cujo massacre já tinha sido denunciado em setembro. Chegam a
mais de 900 as pessoas da etnia Sheitat assassinadas pelos
fundamentalistas do Estado Islâmico até o momento, de acordo com os
dados conhecidos.
Segundo a agência italiana Sir, o porta-voz da oposição moderada do
Exército Livre Sírio, Omar Abu Layla, afirmou que a tribo Sheitat
descobriu a fossa comum depois que alguns dos seus membros voltaram para
suas casas. Depois de ocupar a região, o Estado Islâmico deu aos
Sheitat a permissão de voltar, mas acompanhada do seguinte aviso: "Esta é
uma mensagem do Estado Islâmico para deixar claro que, se houver entre
os que voltaram uma intenção mínima de vingança, a sua sorte será a
mesma dos seus parentes".
(19 de Dezembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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