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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cardeal Dolan e a obrigação dos métodos contraceptivos no sistema de saúde dos EUA: Vamos estudar e responder

Departamento de Saúde norte-americano publica documento oficializando normas polémicas


Roma, 02 de Julho de 2013


O documento do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) do governo dos Estados Unidos, publicado em 28 de Junho, “precisa de tempo para ser analisado”, declarou o cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque e presidente da Conferência dos Bispos Católicos do país.

O documento foi lançado depois de meses de manifestações e protestos em todo o país, além de declarações de diversos bispos e organizações pró-vida que consideram as novas normas como uma imposição que atenta contra a liberdade religiosa e como uma negação do direito à objecção de consciência.

O HHS exige que os empregadores, inclusive os que têm objecções morais à contracepção, providenciem o acesso dos seus empregados a métodos e medicamentos anticonceptivos, incluindo os que causam o aborto e a esterilização, de forma gratuita, como parte dos serviços para as mulheres previstos pela nova lei de saúde pública.

"Recebemos e começamos a revisar a norma final de 110 páginas", disse o cardeal Dolan, manifestando o seu agradecimento pela prorrogação de cinco meses no prazo para a implementação da complexa proposta, o que permitirá estudá-la melhor.

O HHS oficializou a resolução em 28 de Junho. A data de início de vigência da norma, fixada originalmente para 1º de Agosto de 2013, foi adiada para 1º de Janeiro de 2014, em especial para atender a solicitação de algumas entidades sem fins lucrativos.

A longa e complexa normativa “requer uma análise cuidadosa, que nos permita fazer uma declaração mais completa”, reiterou o porta-voz dos bispos estadunidenses.



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