Orações em São Pedro: três freiras contemplativas mexicanas fazem adoração na capela do Santíssimo
Roma,
“A lei da Igreja sobe o conclave, especificada na constituição apostólica Universi Dominici Gregis,
afirma que são os cardeais que devem determinar a data de início do
conclave, durante a primeira congregação, que aconteceu nesta
segunda-feira, 4 de fevereiro”, informou o porta-voz do Vaticano, pe.
Federico Lombardi, aos jornalistas presentes hoje na Sala de Imprensa da
Santa Sé.
“Os aspectos técnicos de preparação da capela Sistina estão sob a
responsabilidade do governo da Cidade. Tudo já está preparado, mas
aguarda-se a autorização para começar”.
Sobre os cardeais participantes, o colégio cardinalício informou ao
porta-voz que “em Roma residem 75 cardeais, maioritariamente idosos. São
66 os que não residem em Roma. Alguns já chegaram e os outros deverão
chegar nos próximos dias, até o dia seis”.
Devido a impedimentos graves, alguns cardeais não eleitores
comunicaram ao colégio de cardeais que não participarão nas congregações
gerais. Dentre os cardeais eleitores, dois também confirmaram sua
ausência.
O porta-voz do Vaticano também respondeu aos jornalistas sobre a oração pelo papa falecido na missa pro eligendo pontifice, que, no caso da actual sé vacante, será simplesmente suprimida.
Lombardi comunicou ainda que o cardeal Angelo Comastri, vigário geral
do papa para a Cidade do Vaticano e arcipreste da basílica de São
Pedro, ressaltou “que todos os dias, antes da missa das 17 horas na
basílica de São Pedro, é feita uma profissão de fé por ocasião do Ano da
Fé, à qual será acrescentada agora uma oração específica pelo colégio
de cardeais e pelo conclave”. Além disso, na capela do Santíssimo
Sacramento, dentro da basílica, vem sendo feita adoração ao Santíssimo
todos os dias. Três religiosas contemplativas mexicanas estão rezando
diariamente pelos cardeais, pelo conclave e pelo futuro pontífice.
O porta-voz vaticano para o idioma espanhol, Gil Tamayo, recordou a
importância que João Paulo II deu ao conclave na Capela Sistina, perante
o fresco do juízo final. O predecessor de Bento XVI abordou a pintura
em seus poemas do Tríptico Romano, cuja introdução, escrita
pelo então cardeal Joseph Ratzinger, observa, a respeito dos comentários
à segunda tábua do tríptico: “A contemplação do juízo universal, no
epílogo da segunda tábua, é a parte do Tríptico que talvez mais comova o
leitor. Dos olhos interiores do papa emerge, novamente, a lembrança dos
conclaves de Agosto e de Outubro do ano de 1978. Dado que eu também
estava presente, sei bem como estávamos expostos àquelas imagens nas
horas da grande decisão, e o quanto elas nos interpelavam; como elas
insinuavam à nossa alma a grandeza da responsabilidade”.
in
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