Segunda-feira (porque a semana não começa hoje)

Bom dia a si que nos acompanha nesta manhã de segunda-feira. Lunes, lundi, lunedì, monday, montag. O dia da Lua. O português escapou a esta denominação e remete para uma tradição especificamente cristã, que considera o domingo como primeiro dia da semana. Não se sabe exatamente quando começou, mas sabemos que São Martinho de Dume, bispo de Braga do século XVI, considerou uma aberração que os batizados não honrassem o Dia do Senhor, em que Cristo ressuscitou, mas honrassem o dia de Júpiter, Mercúrio, Vénus ou Saturno (De correctione rusticorum) Qualis ergo amentia est ut homo baptizatus in fide Christi diem dominicum, in quo Christus resurrexit, non colat et dicat se diem Iovis colere et Mercurii et Veneris et Saturni, qui nullum diem habent, sed fuerunt adulteri et magi et iniqui et male mortui in provincia sua! Por ser domingo, o Papa rezou ontem com peregrinos de todo o mundo, aos quais disse que o amor a Deus e aos próximos é a “força que transforma” a sociedade, superando as limitações pessoais e os preconceitos. No mesmo encontro, aludiu à beatificação de Guadalupe Ortiz de Landázuri, primeira leiga do Opus Dei a ser declarada beata. Hoje, Francisco abre solenemente a Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (o Papa, como sabemos, é o bispo de Roma). Um discurso marcante, certamente, que começa pelas 15h30 (horas de Portugal Continental). Por cá, hoje começa uma homenagem ao renomado biblista dominicano frei Francolino Gonçalves (1943-2017), num simpósio internacional que decorre até quarta-feira, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (dia 20 de maio), Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (dia 21), e Convento Dominicano de São Domingos de Lisboa (dia 22).   Não deixe de nos acompanhar na RTP2, pelas 15h00, e na Antena 1 da rádio pública, pelas 22h45. Despeço-me com votos de boas notícias, sempre. Octávio Carmo www.agencia.ecclesia.pt