Começo
estas que hoje lhe escrevo para sublinhar a confiança que as equipas médicas
estão a dar à vacinação que paulatinamente vai chegando ao nosso país. Esta
posição, que é séria e responsável, importa endereçar a quem tem dúvidas, reticências,
ou prefere a desinformação como forma de combater o medo perante o
desconhecido. As nossas ações ou omissões implicam na vida pessoal e
profissional de muitos. Esta confiança
foi-nos trazida
pelo coordenador nacional das Capelanias Hospitalares da Igreja católica que
afirmou o movimento de esperança que a vacinação está a trazer a quem
“trabalha na linha da frente” no tratamento de pessoas doentes com a
convide-19. “Se pudermos
levar a vacina, levemos a vacina. Não só nos estamos a proteger mas os outros
também ao criar defesas em cada um porque elas promovem as nossas defesas
imunológicas”, explicou o padre Fernando Sampaio. Em vésperas de um
novo confinamento, que se dizia impossível de voltar a acontecer no nosso
país, importa sublinhar que a doença é combatida diariamente por cada um, no
seu espaço, nas decisões que toma. Um apelo
foi deixado também pelo Papa Francisco para que os responsáveis políticos
devem deixar de lado as suas divergências, na resposta à pandemia, para
promover a “unidade”. “A classe dirigente
tem o direito de ter pontos de vista diferentes e também de ter a luta
política. É um direito: o direito de impor a sua política. Mas desta vez
temos de jogar pela unidade, sempre”, referiu numa entrevista ao programa
«Tg5» do Canal 5 da televisão italiana. Ainda pelo Vaticano,
o Papa Francisco estabeleceu,
com o motu proprio ‘Spiritus Domini’, que as mulheres tenham acesso aos
ministérios de Leitor e Acólito, modificando o primeiro parágrafo do cânone
230 do Código de Direito Canónico. “Oferecer aos leigos
de ambos os sexos a possibilidade de acesso ao ministério do Acolitado e do
Leitorado, em virtude da sua participação no sacerdócio batismal, aumentará o
reconhecimento, também através de um ato litúrgico (instituição), da preciosa
contribuição que durante muito tempo muitos leigos, inclusive mulheres,
oferecem à vida e à missão da Igreja”, explicou o Papa numa carta ao prefeito
da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Luis Ladaria. Procurando linhas
mestras para este ano, que vai apenas com 12 dias, a Ecclesia convidou o
professor José Miguel Sardica, para perspetivar os acontecimento deste ano em
diferentes áreas – Igreja, Política, Sociedade, Europa e Ambiente. Sem fazer
futurologia, ciência ineficaz e impossível neste ano, a cada noite, na Antena
1, olhamos
para acontecimentos e atitudes individuais, mas também do viver coletivo, com
vista ao bem-comum. A cada início de dia
temos mais para ler, ver e ouvir no portal de informação agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Continue a cuidar de
si, cuidando dos outros. |
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