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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Confiança na vacinação

Começo estas que hoje lhe escrevo para sublinhar a confiança que as equipas médicas estão a dar à vacinação que paulatinamente vai chegando ao nosso país. Esta posição, que é séria e responsável, importa endereçar a quem tem dúvidas, reticências, ou prefere a desinformação como forma de combater o medo perante o desconhecido. As nossas ações ou omissões implicam na vida pessoal e profissional de muitos.

Esta confiança foi-nos trazida pelo coordenador nacional das Capelanias Hospitalares da Igreja católica que afirmou o movimento de esperança que a vacinação está a trazer a quem “trabalha na linha da frente” no tratamento de pessoas doentes com a convide-19.

 “Se pudermos levar a vacina, levemos a vacina. Não só nos estamos a proteger mas os outros também ao criar defesas em cada um porque elas promovem as nossas defesas imunológicas”, explicou o padre Fernando Sampaio.

Em vésperas de um novo confinamento, que se dizia impossível de voltar a acontecer no nosso país, importa sublinhar que a doença é combatida diariamente por cada um, no seu espaço, nas decisões que toma.

Um apelo foi deixado também pelo Papa Francisco para que os responsáveis políticos devem deixar de lado as suas divergências, na resposta à pandemia, para promover a “unidade”.

“A classe dirigente tem o direito de ter pontos de vista diferentes e também de ter a luta política. É um direito: o direito de impor a sua política. Mas desta vez temos de jogar pela unidade, sempre”, referiu numa entrevista ao programa «Tg5» do Canal 5 da televisão italiana.

Ainda pelo Vaticano, o Papa Francisco estabeleceu, com o motu proprio ‘Spiritus Domini’, que as mulheres tenham acesso aos ministérios de Leitor e Acólito, modificando o primeiro parágrafo do cânone 230 do Código de Direito Canónico.

“Oferecer aos leigos de ambos os sexos a possibilidade de acesso ao ministério do Acolitado e do Leitorado, em virtude da sua participação no sacerdócio batismal, aumentará o reconhecimento, também através de um ato litúrgico (instituição), da preciosa contribuição que durante muito tempo muitos leigos, inclusive mulheres, oferecem à vida e à missão da Igreja”, explicou o Papa numa carta ao prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Luis Ladaria.

Procurando linhas mestras para este ano, que vai apenas com 12 dias, a Ecclesia convidou o professor José Miguel Sardica, para perspetivar os acontecimento deste ano em diferentes áreas – Igreja, Política, Sociedade, Europa e Ambiente. Sem fazer futurologia, ciência ineficaz e impossível neste ano, a cada noite, na Antena 1, olhamos para acontecimentos e atitudes individuais, mas também do viver coletivo, com vista ao bem-comum.

A cada início de dia temos mais para ler, ver e ouvir no portal de informação agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Continue a cuidar de si, cuidando dos outros.

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      

 


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