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sábado, 16 de janeiro de 2021

«+Coração», a solidariedade responde aos desafios da pandemia

«+Coração», a solidariedade responde aos desafios da pandemia

Bom dia, paz e bem!

“Estas pessoas quer haja pandemia, quer não haja pandemia, necessitam de alimentos e de apoio; O «+Coração» teve de se reinventar”, disse João Diogo, coordenador do grupo de voluntários de Santarém, à Agência ECCLESIA.

Às terças e quintas-feiras, o «+Coração» confeciona dois jantares para cerca de 40 pessoas, no salão da igreja da Piedade. Até março de 2020, a refeição era servida no salão, mas com a pandemia passaram a ser entregues na porta lateral da Igreja, em sistema take-away por razões de segurança.

“Além de tomarem a refeição, as pessoas falavam e, algumas, contavam a sua história de vida”, recordou João Diogo.

O «+Coração» distribui também cabazes com alimentos a cerca de 25 famílias, um apoio para cerca de 100 pessoas.

A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) assinalou 40 anos de trabalho como “rosto e voz de milhares” de Instituições Particulares de Solidariedade Social”

 “Defender a dignidade humana, promover o crescimento integrado e integral de todos para todos é o rosto de uma confederação que deseja e quer um país que aposte no que de melhor tem, o povo”, afirmou o padre Lino Maia.

Na sessão comemorativa online, foram apresentados resultados preliminares do estudo ‘As respostas sociais no percurso de cuidados à pessoa com dependência’.

“Sermos uma sociedade envelhecida do ponto de vista demográfico é um sinal de desenvolvimento, não é um problema em si mesmo. Indica-nos que conseguimos criar as condições para que as pessoas possam viver tantos anos; O nosso grande problema é ser velho, ser doente e ser dependente”, explicou Manuel Lopes, coordenador do estudo e professor na Universidade de Évora.

O Governo português decidiu manter as escolas em funcionamento no novo confinamento que começou às 00h00 desta sexta-feira. O presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas apoia a decisão.

“As escolas são lugares seguros, é uma evidência por demais clara.
Não podemos esquecer que uma coisa é a nossa presença e a nossa vida dentro da escola, e essa nós controlamo-la, acompanhamo-la, corrigimos. Insistimos nos procedimentos, reforçamos os comportamentos preventivos, mas até chegar à escola e depois de sair há uma vivência que não podemos esquecer”, disse Fernando Magalhães à Agência ECCLESIA.

Ao longo desta semana, o professor e historiador José Miguel Sardica perspetivou os acontecimentos deste ano em diferentes áreas – Igreja, Política, Sociedade, Europa e Ambiente – no programa Ecclesia, na Antena 1. Uma sugestão para descobrir ou aprofundar com mais calma, em www.agencia.eccleia.pt.

Bom fim de semana.
Carlos Borges

 


www.agencia.ecclesia.pt

      

 

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