Olá bom dia! A pandemia traz
confinamentos, portas fechadas de restaurantes e empresas, desemprego,
fome...! E tardam pontos de encontro na procura de soluções, reuniões de
vontades e recursos na busca de caminhos que devolvam a dignidade de vida a
todas as pessoas. Sim, a aprovação da eutanásia no Parlamento, falsamente em
nome dos 10 milhões de portugueses, é o último “machado de morte” sobre
cidadãs e cidadãos que temem pela impossibilidade de acesso a cuidados de
saúde, no contexto da atual pandemia. A Conferência
Episcopal Portuguesa fala em “tristeza e indignação” pela aprovação,
na votação final global, do diploma que legaliza a prática da eutanásia. E
repetiram-se condenações de associações de médicos e outras por
uma decisão do Parlamento que facilita a morte num tempo em que são
muitíssimo excessivas as mortes que acontecem em Portugal, por causa da
pandemia. A vida e a sua
valorização pode (e deve) não ser olhada só para o seu fim, mas também para o
seu percurso... E é sobretudo aí que se começam a cavar fissuras,
distanciamentos entre pessoas, organizações, projetos.
Infelizmente assim acontece com frequência, repetindo-se o dito do
Evangelho: é mais fácil olhar para o argueiro na vista do outro do que para a
trave que se atravessa no próprio olhar. Curiosamente, a realização da Jornada
Mundial da Juventude é ocasião para se repetir este diagnóstico, com
invetivas fáceis, acusações imediatas e condenações finais. Acredito que,
como durante dois mil anos, qualquer circunstância será tomada como
oportunidades de correção e de melhoria! Felizmente, abundam as
narrativas concretas que se distanciam de popularismos efervescentes das
redes sociais e decidem deixar contributos concretos, para incluir todos e
nunca deixar ninguém com fome. Deixo dois exemplos: a comunicação inclusiva
em curso na realização da Jornada
Mundial da Juventude e o trabalho de décadas dinamizado pela Irmã
Fátima Magalhães no combate à fome das gentes de Elvas. Histórias para ler na
Agência
Ecclesia! Passe por lá e acompanhe as celebrações
dominicais, agora necessariamente à distância de um clique. Desejo-lhe um bom fim
de semana, a cuidar de si e, assim, de todos! Só com a humanidade de grupo
conseguiremos a imunidade de grupo. Paulo Rocha |
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