Confinar, sem parar

Bom dia a si que nos acompanha neste sábado, o segundo do novo confinamento e o dia em que começa a suspensão das Missas públicas, determinada pela Conferência Episcopal para Portugal Continental. Um momento de particular dificuldade para a Igreja e a sociedade, como reconhece D. José Ornelas. Em Lisboa, no dia de São Vicente, o cardeal-patriarca elogiou a dedicação de quem combate a Covid-19 e prometeu presença católica, apesar da suspensão das celebrações.

A nossa página já se está a preparar para oferecer transmissões online, a partir das várias dioceses, como aconteceu durante o primeiro confinamento.

A pandemia é implacável, mas o mundo de hoje oferece novas possibilidades e os jovens católicos dão o exemplo, com várias iniciativas de preparação para a Jornada Mundial da Juventude que vai decorrer em Lisboa, no verão de 2023. Confinar, sem parar, com a ajuda das novas tecnologias.

Do Vaticano, chega um alerta sobre o “nacional vacinismo”, chamemos-lhe assim. Porque ninguém se salva sozinho, mesmo que tenha as vacinas em dia.

Por cá, a celebração ecuménica nacional, integrada na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (18 a 25 de janeiro), realiza-se este sábado, às 15h00, com transmissão online a partir da Figueira da Foz.

Projetando o Domingo da Palavra, que se celebra amanhã pela segunda vez, conversei com o padre Mário de Sousa, coordenador da Comissão de Tradução da Bíblia para a Conferência Episcopal Portuguesa. Porque o texto que nos chega hoje às mãos passa por muitas outras, antes de poder ser publicado e vale a pena lembrar este trabalho de enorme responsabilidade.

Despeço-me com votos de boas notícias, sempre.

Octávio Carmo

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