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quarta-feira, 27 de maio de 2020

«Seremos capazes de aproveitar este momento?»


Começo esta newsletter com a última frase do texto de opinião publicado na agencia Ecclesia. Sendo a forma como termina o texto, abre e propõe um “caderno de encargos” porque nele o Irmão Alois, prior da Comunidade Ecuménica de Taizé procura olhar para este tempo de pandemia a partir da proposta da encíclica «Laudato Si», do Papa Francisco. Homens de paz, de encontro, de diálogo que acreditam que o mundo se constrói com essas mesmas características: paz, encontro e diálogo… «Seremos capazes de aproveitar este momento?»

«Muitas vozes pedem que a vida das nossas sociedades não retome apenas o seu curso habitual, mas que aproveitemos este momento para nos questionarmos profundamente.»

Também outro homem de paz, encontro e diálogo, veio pedir solidariedade na pandemia, afirmando que não se trata apenas de uma questão de saúde pública mas também económica e climática.

“O número de pessoas pobres poderá aumentar para 500 milhões – o primeiro aumento em trinta anos”, disse António Guterres, em entrevista ao jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.


O «countdown» para o desconfinamento está em marcha, quer com a aproximação da fase 3, como também da abertura, no próximo fim-de-semana, das igrejas para que as celebrações eucarísticas aconteçam com a presença de fiéis.

Mas há outras preocupações, para além do distanciamento físico responsável que nos é pedido: somos herdeiros e responsáveis pelo património que nos é legado e a outros o devemos entregar nas melhores condições – aliás, tal como o mundo e as pessoas que nele vivem, como indica o Papa Francisco na «Laudato Si».

A Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja de Santarém acaba de lançar um guia com orientações para a higienização dos espaços litúrgicos. As indicações têm em conta as recentes alterações na utilização comunitária dos espaços religiosos afetos ao culto, decorrentes da pandemia de Covid-19, tendo “como principal preocupação a saúde pública, mas não descurando a necessidade de salvaguarda do património cultural e artístico.

Num momento de particular preocupação com a higiene e desinfeção dos espaços, a Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja de Santarém sublinha que “produtos como lixívia e soluções alcoólicas são muito nefastos para o património, podendo causar danos em diversos materiais”, sendo desaconselhadas as fumigações e pulverizações dos edifícios.

Mas já sabe que encontra muito mais no portal de informação da agencia Ecclesia. Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira





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