Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros.
Wikimedia commons. Tempera and oil on wood. Museum of Fine Arts |
Sebastião nasceu na Itália, de acordo com Santo Ambrósio,
por volta do século III. Pertencente a uma família cristã, foi baptizado
em criança. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras
romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais predilectos do
Imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e
activo.
Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus
verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião
conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o
governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos
por ele.
Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o
seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o
imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. O imperador se
queixou de que tinha confiado nele, esperava dele uma brilhante carreira
e ele o havia traído. Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé
e foi condenado à morte, sem direito à apelação. Amarrado a um tronco,
foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana. No entanto,
uma viúva chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o
tratou. Assim que se recuperou, demonstrando muita coragem, se
apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças
cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo
com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até
a morte. O facto ocorreu no dia 20 de Janeiro de 288. É o Espírito Santo
de Deus quem fala pela boca daqueles que testemunham, anunciam e pregam
a Palavra de Deus. É o Espírito quem dá força aos mártires, às virgens,
aos profetas e aos confessores.
(Fonte: Pequeninos do Senhor)
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