Há pouco mais de um mês, no dia 8 de Dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, o Papa iniciou o Ano Santo da Misericórdia. E diz-nos: “Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia. O Jubileu Extraordinário da Misericórdia é como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes.” E acrescenta que a data de 8 de Dezembro é cheia de significado na história recente é o cinquentenário da conclusão do Concílio Ecuménico Vaticano II - “um verdadeiro encontro entre a Igreja e os homens do nosso tempo, no lugar onde vivem: na sua cidade, na sua casa, no local de trabalho.”
O Ano Jubilar terminará a 20 de Novembro, solenidade de Cristo Rei. Ao fechar a Porta Santa, o Papa confiará “a vida da Igreja, a humanidade inteira - crentes e afastados - e o universo imenso à Realeza de Cristo” O Jubileu da Misericórdia traz-nos à memória as consagrações solenes feitas em épocas particularmente difíceis, tão ligadas ao povo português.
Assim relata a história: o Papa Leão XIII cujo pontificado (1878-1903) decorreu nos anos conturbados da viragem do séc. XIX – XX, conhecido como o "Papa das Encíclicas Sociais", consagrou em 1899 “todo o género humano ao Sagrado Coração de Jesus”. Isto aconteceu pela insistência de uma religiosa, Irmã Maria do Divino Coração, Madre Superiora do Convento do Bom Pastor do Porto, de origem alemã, mas a viver em Ermesinde, onde está o corpo. O próprio Papa chamou a essa consagração solene "o maior acto do meu pontificado". Décadas depois, num momento crítico da segunda guerra mundial, o Papa Pio XII efectuou um acto solene de “consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria” - em 1942 - anuindo aos pedidos de Alexandrina de Balazar.
Estas nossas conterrâneas foram mais tarde beatificadas: O Papa Paulo VI, em 1975, declarou beata a Irmã Maria do Divino Coração e o Papa João Paulo II em 2004 beatificou Alexandrina de Balazar. As duas consagrações estão em mãos portuguesas...se são legítimo falar assim. Podemos esperar, então, que neste Ano Jubilar os portugueses - crentes e afastados - correspondam aos apelos do Papa Francisco: “Misericordiosos como o Pai é o « lema » do Ano Santo.”
- “O perdão das ofensas, deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver feliz.”
- “Redescobrir as obras de misericórdia corporal: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos.”
- “Levar uma palavra e um gesto de consolação aos pobres, anunciar a libertação a quantos são prisioneiros das novas escravidões da sociedade contemporânea, devolver a vista a quem já não consegue ver porque vive curvado sobre si mesmo, e restituir dignidade àqueles que dela se viram privados.”
- “Com convicção, ponhamos novamente no centro o Sacramento da Reconciliação.” Assim, saibamos nós viver este Ano Santo com paz interior e coragem para trabalhar.
O Ano Jubilar terminará a 20 de Novembro, solenidade de Cristo Rei. Ao fechar a Porta Santa, o Papa confiará “a vida da Igreja, a humanidade inteira - crentes e afastados - e o universo imenso à Realeza de Cristo” O Jubileu da Misericórdia traz-nos à memória as consagrações solenes feitas em épocas particularmente difíceis, tão ligadas ao povo português.
Assim relata a história: o Papa Leão XIII cujo pontificado (1878-1903) decorreu nos anos conturbados da viragem do séc. XIX – XX, conhecido como o "Papa das Encíclicas Sociais", consagrou em 1899 “todo o género humano ao Sagrado Coração de Jesus”. Isto aconteceu pela insistência de uma religiosa, Irmã Maria do Divino Coração, Madre Superiora do Convento do Bom Pastor do Porto, de origem alemã, mas a viver em Ermesinde, onde está o corpo. O próprio Papa chamou a essa consagração solene "o maior acto do meu pontificado". Décadas depois, num momento crítico da segunda guerra mundial, o Papa Pio XII efectuou um acto solene de “consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria” - em 1942 - anuindo aos pedidos de Alexandrina de Balazar.
Estas nossas conterrâneas foram mais tarde beatificadas: O Papa Paulo VI, em 1975, declarou beata a Irmã Maria do Divino Coração e o Papa João Paulo II em 2004 beatificou Alexandrina de Balazar. As duas consagrações estão em mãos portuguesas...se são legítimo falar assim. Podemos esperar, então, que neste Ano Jubilar os portugueses - crentes e afastados - correspondam aos apelos do Papa Francisco: “Misericordiosos como o Pai é o « lema » do Ano Santo.”
- “O perdão das ofensas, deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver feliz.”
- “Redescobrir as obras de misericórdia corporal: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos.”
- “Levar uma palavra e um gesto de consolação aos pobres, anunciar a libertação a quantos são prisioneiros das novas escravidões da sociedade contemporânea, devolver a vista a quem já não consegue ver porque vive curvado sobre si mesmo, e restituir dignidade àqueles que dela se viram privados.”
- “Com convicção, ponhamos novamente no centro o Sacramento da Reconciliação.” Assim, saibamos nós viver este Ano Santo com paz interior e coragem para trabalhar.
Rosa Ventura
professora
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