O fim do embargo veio após a inspecção da OIEA. O acordo tinha o “Sim” da Santa Sé
O Organismo Internacional de Energia Atómica (OIEA)
confirmou neste sábado que o Irão cumpriu as condições que permitem actuar
o acordo nuclear assinado no passado mês de Julho em Viena.
O pacto assinado em Julho entre Teerão e o Grupo 5+1, formado por Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China, mais a Alemanha, recebeu o apoio da Santa Sé.
Agora, Estados Unidos e Europa suspenderam as sanções internacionais ao país persa, desmantelou a sua capacidade técnica para fabricar combustível nuclear capaz de ser usado em uma bomba atómica, e também permitirá inspecções muito mais rigorosas. Caiu, portanto, a proibição de importar e transportar petróleo persa, o que já foi sentido no preço bruto, baixando-o.
O secretário de Estado americano, John Kerry, assinou neste sábado em Viena, os documentos que confirmam ter recebido o informe que permite implementar o levantamento das sanções aprovadas pelo Congresso dos Estados Unidos.
“Confirmou – indicou Kerry na nota – que a Agência Internacional de Energia Atómica verificou que o Irão implementou completamente os compromissos exigidos”. E que o final das sanções “entra em vigor a partir de agora”.
Assim fez o chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, garantindo que serão levantadas as sanções multilaterais e as impostas por países individuais. “Hoje conseguimos – disse a Alta representante de Política Externa e Segurança Comum da EU – a aplicação do Plano de Acção Integral Conjunto”.
A Santa Sé, por sua vez, havia qualificado o acordo como “positivo” em Julho, quando foi assinado. O Vaticano expressou também a sua esperança de que “tais frutos não se limitem só no âmbito do programa nuclear, mas que se estendam a outros sectores”.
Desde os EUA o presidente Obama indicou: “Seguindo os compromissos dos EUA, revogo os decretos que impuseram as sanções”, enquanto que o seu colega iraniano, Hasan Rohani, declarou neste domingo no parlamento que os “iranianos estendemos a mão ao mundo em sinal de paz, deixamos para trás as diferenças, suspeitas e complots e abrimos um novo capítulo nas relações do Irão com o mundo”.
Como símbolo de boa vontade Teerão libertou neste sábado quatro prisioneiros de dupla nacionalidade iraniana-americana, e o mesmo fez Washington com outros sete prisioneiros iranianos nos Estados Unidos.
Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lamentou o fim das sanções, porque disse: “O Irão não desistiu de sua ambição de ter armas nucleares e continuará minando a estabilidade no Oriente Médio e espalhando o terrorismo em todo o mundo”.
“Israel continuará – esclareceu Netayahu – vigiando e alertando perante qualquer violação do Irão tanto no acordo nuclear quanto no acordo sobre os seus mísseis balísticos e o terrorismo. Mesmo após a remoção das sanções”.
E dos Estados Unidos o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan, acusou que o Irão é “o principal Estado que apoia o terrorismo no mundo”. Recordou também que a maioria republicana da Câmara de representantes, em Junho, votou contra o acordo.
Enquanto se festejava o desgelo, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos colocou na lista negra onze empresas suspeitas de terem favorecido a entrega de peças para mísseis balísticos para o Irão, escondendo a finalidade através de uma rede de fachada.
O pacto assinado em Julho entre Teerão e o Grupo 5+1, formado por Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China, mais a Alemanha, recebeu o apoio da Santa Sé.
Agora, Estados Unidos e Europa suspenderam as sanções internacionais ao país persa, desmantelou a sua capacidade técnica para fabricar combustível nuclear capaz de ser usado em uma bomba atómica, e também permitirá inspecções muito mais rigorosas. Caiu, portanto, a proibição de importar e transportar petróleo persa, o que já foi sentido no preço bruto, baixando-o.
O secretário de Estado americano, John Kerry, assinou neste sábado em Viena, os documentos que confirmam ter recebido o informe que permite implementar o levantamento das sanções aprovadas pelo Congresso dos Estados Unidos.
“Confirmou – indicou Kerry na nota – que a Agência Internacional de Energia Atómica verificou que o Irão implementou completamente os compromissos exigidos”. E que o final das sanções “entra em vigor a partir de agora”.
Assim fez o chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, garantindo que serão levantadas as sanções multilaterais e as impostas por países individuais. “Hoje conseguimos – disse a Alta representante de Política Externa e Segurança Comum da EU – a aplicação do Plano de Acção Integral Conjunto”.
A Santa Sé, por sua vez, havia qualificado o acordo como “positivo” em Julho, quando foi assinado. O Vaticano expressou também a sua esperança de que “tais frutos não se limitem só no âmbito do programa nuclear, mas que se estendam a outros sectores”.
Desde os EUA o presidente Obama indicou: “Seguindo os compromissos dos EUA, revogo os decretos que impuseram as sanções”, enquanto que o seu colega iraniano, Hasan Rohani, declarou neste domingo no parlamento que os “iranianos estendemos a mão ao mundo em sinal de paz, deixamos para trás as diferenças, suspeitas e complots e abrimos um novo capítulo nas relações do Irão com o mundo”.
Como símbolo de boa vontade Teerão libertou neste sábado quatro prisioneiros de dupla nacionalidade iraniana-americana, e o mesmo fez Washington com outros sete prisioneiros iranianos nos Estados Unidos.
Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lamentou o fim das sanções, porque disse: “O Irão não desistiu de sua ambição de ter armas nucleares e continuará minando a estabilidade no Oriente Médio e espalhando o terrorismo em todo o mundo”.
“Israel continuará – esclareceu Netayahu – vigiando e alertando perante qualquer violação do Irão tanto no acordo nuclear quanto no acordo sobre os seus mísseis balísticos e o terrorismo. Mesmo após a remoção das sanções”.
E dos Estados Unidos o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan, acusou que o Irão é “o principal Estado que apoia o terrorismo no mundo”. Recordou também que a maioria republicana da Câmara de representantes, em Junho, votou contra o acordo.
Enquanto se festejava o desgelo, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos colocou na lista negra onze empresas suspeitas de terem favorecido a entrega de peças para mísseis balísticos para o Irão, escondendo a finalidade através de uma rede de fachada.
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